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sexta-feira, 19 de outubro de 2018

CPI identifica no DF rede de abuso sexual virtual contra adolescentes

DF
A CPI da Pedofilia da Câmara Legislativa do Distrito Federal (DF) identificou uma rede de abuso sexual de adolescentes por meio de troca, armazenamento e disponibilização de imagens e vídeos na internet. Foram encontrados 145 grupos com até 200 participantes envolvidos na disseminação de fotos de meninos e meninas em atos sexuais.
A informação foi prestada pela CPI nesta quinta-feira (18), em entrevista coletiva. A ação, que começou há seis meses, é parte da segunda etapa da Operação Erástes, que investiga o compartilhamento e divulgação de pornografia infantil em redes sociais na web. A CPI conduz as investigações.
Nos celulares apreendidos foram encontradas mensagens com a divulgação de imagens pornográficas de crianças e adolescentes.
Celulares apreendidos tinham imagens pornográficas de crianças e adolescentes - Valter Campanato/Agência Brasil
Depois da identificação dos grupos e participantes, a operação apreendeu, no início do mês, 15 aparelhos celulares de administradores de grupos. Os telefones serão periciados para identificar se houve armazenamento e transmissão de imagens e vídeos, práticas caracterizadas como crime. Caso sejam constatadas essas condutas, as provas serão repassada à Polícia Civil para indiciamento dos responsáveis.
O delegado Haandel Fonseca, à frente das investigações da CPI, informou que a polícia vai investigar também outros participantes dos grupos para verificar se há indícios de atividades ilícitas que possam levar à inclusão deles entre os denunciados. “Vamos dar sequência às investigações, pois há relatos de que integrantes participam de vários grupos de troca de imagens com conteúdo sexual.”

Operação Crisálida

A CPI da Pedofilia da CLDF também deflagrou a segunda etapa da Operação Crisálida, com foco no combate ao aliciamento de adolescentes em regiões e no entorno do DF. Os policiais identificaram sites de relacionamento e salas de bate-papo virtuais que eram usados para prostituição infantil.
Sites encontrados vendiam a troca de apoio financeiro a mulheres por serviço de acompanhante. Segundo o delegado Haendel Fonseca, os responsáveis pelo siteestão sendo investigados. Em um deles, foi identificada uma adolescente. A operação teve início com denúncias recebidas pela CPI. Na primeira etapa, foi identificada uma jovem sendo abusada em apartamentos na região central de Brasília.

Resultados

O deputado distrital Rodrigo Delmasso durante entrevista coletiva de integrantes da CPI da Pedofilia da Câmara Legislativa do Distrito Federal, sobre a Operação Erástes que investiga uma rede de abuso sexual infantil no DF.
O deputado Rodrigo Delmasso, presidente da CPI da Pedofilia, em entrevista - Valter Campanato/Agência Brasil
O presidente da CPI, deputado Delmasso (PRB), informou que a comissão deve entregar o relatório final até o fim do ano e destacou as ações realizadas. “Esta CPI fez operações de busca e apreensão em busca de provas para possíveis indiciamentos. O relatório deve trazer informações novas e importantes de denúncias de crimes de abusos sexuais de crianças e adolescentes, um crime subdenunciado”, disse.
Delmasso acrescentou que a CPI também solicitou uma auditoria do Tribunal de Contas do DF sobre o uso do fundo para políticas voltadas à infância e adolescência. De acordo com o deputado, o governo do Distrito Federal teria contingenciado recursos, o que não seria permitido. O parlamentar defendeu o endurecimento das penas de pessoas condenadas por crimes de abuso sexual de crianças e adolescentes.
Denúncias podem ser feitas por meio do Disque 100, do 190 da Polícia Civil, e da própria CPI, pelo telefone 3348-8821. Não é preciso se identificar.
Edição: Nádia Franco
AGÊNCIA BRASIL

quinta-feira, 27 de julho de 2017

MUNDO


Cientistas chineses criam o maior universo virtual do mundo


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Virtual: o universo virtual é cinco vezes maior que o até agora considerado maior (liuzishan/Thinkstock)
 Auxiliados pelo supercomputador mais veloz do planeta, o Sunway TaihuLight, cientistas chineses conseguiram criar o maior universo virtual nunca antes alcançado, informou nesta quinta-feira o jornal “South China Morning Post”.
Este universo foi criado por meio de uma hora de cálculos do computador em sua máxima potência, usando 10 milhões de processadores multinúcleo, e criando com isso 10 trilhões de partículas digitais que, segundo os cientistas, reproduzem o nosso universo nos seus períodos mais jovens.
“Conseguimos chegar ao momento em que tinham transcorrido 10 milhões de anos desde o Big Bang, uma etapa muito jovem do universo (que atualmente tem 1,3 bilhão de anos) em que a maioria das galáxias ainda não tinham nascido”, destacou o professor Gao Liang, do Observatório Astronômico Nacional.
Este universo virtual é cinco vezes maior que o até agora considerado maior, gerado no mês passado por astrofísicos na Universidade de Zurique (Suíça).
A recriação pode ajudar a investigar questões como a natureza e extensão da matéria escura, um dos grandes enigmas científicos do momento.
Além disso, também pode servir como “mapa” para o maior radiotelescópio do mundo, o FAST, que também está na China e foi inaugurado no ano passado na província central de Guizhou.
O supercomputador Sunway TaihuLight, com base na cidade chinesa de Wuxi, é considerado o mais rápido do mundo desde o ano passado, segundo a lista Top500.
Com uma velocidade de 93 petaflops, é três vezes mais potente que o Tianhe 2, o segundo mais rápido do mundo, também na China.
As recriações de universos virtuais para estudos físicos começaram na década de 1970 e então eram criados com apenas milhares de partículas digitais. Apenas em anos recentes se superou o patamar do trilhão de partículas por meio de supercomputadores de países como Estados Unidos, Japão e China.
A expectativa é que os chineses consigam em breve maiores avanços neste campo, dado que o país desenvolve uma nova geração de supercomputadores até 10 vezes mais rápidos que o Sunway TaihuLight, que poderiam começar a funcionar no final desta década.

EFE