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quinta-feira, 11 de abril de 2019

Deputados russos aprovam lei que restringe a internet

MUNDO
Foto: Reprodução/Pixabay
Foto: Reprodução/Pixabay







Os deputados russos aprovaram nesta quinta-feira, em segunda votação, uma polêmica lei que permite ao governo desconectar os serviços de internet da rede mundial.

O texto, aprovado por 320 votos a favor e 15 contra, passará por um terceiro turno e depois será enviado ao Senado, uma mera formalidade, antes de ser promulgado pelo presidente Vladimir Putin. 

A lei foi elaborada em nome da segurança cibernética e permite que os sites russos funcionem sem servidores estrangeiros. Os críticos consideram o texto uma tentativa de controlar os conteúdos e, inclusive, de isolar progressivamente o sistema russo de internet.

Concretamente o texto prevê a criação de uma infraestrutura que permita garantir o funcionamento dos serviços de internet russos caso os operadores não tenham a capacidade de conectar-se aos servidores estrangeiros.

Os provedores russos de internet terão que obter os meios técnicos que permitam "um controle centralizado do tráfego" para enfrentar eventuais ameaças.

No início de março milhares de pessoas protestaram na Rússia contra o projeto de lei, que acusaram de "censura" e tentativa de "isolar" o país do resto do mundo.


AFP

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

DF

Projeto da UnB doa prótese facial a pessoas mutiladas no DF; veja como são feitas

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Professora Aline Úrsula (à direita) auxilia estudantes na confecção das próteses faciais (Foto: Marília Marques/G1)

Estudantes de odontologia da Universidade de Brasília (UnB) estão ajudando pacientes mutilados e de baixa renda do Distrito Federal a retomar a autoestima e a qualidade de vida. Capitaneados por uma professora da instituição, eles produzem e distribuem, gratuitamente, próteses de nariz, olho, lábios e orelhas artificiais.

As peças são fabricadas no próprio Hospital Universitário de Brasília (HUB), moldadas para cada rosto (veja vídeo acima). Nas imagens, o estudante do segundo semestre de odontologia Manfredo Rodrigues, 19 anos, mostrou ao G1 como é produzida uma prótese ocular.

Os atendimentos começaram em 2005 com uma única voluntária, a professora Aline Úrsula. Formada em odontologia, a profissional teve de viajar até São Paulo para fazer a especialização em prótese dentária e implantodontia.

Ao retornar a Brasília, Aline decidiu aplicar as novas técnicas aprendidas em pessoas que não podiam pagar pelas peças. Atualmente o projeto de reabilitação de pacientes mutilados conta com 35 voluntários, entre estudantes, residentes e dentistas graduados.

“Nosso objetivo é atender a pacientes mutilados. Tentamos dar qualidade de vida a pessoas que talvez não teriam, se ainda estivessem com a mutilação à vista.”

Peças artesanais



Como o projeto não tem parceria com centros públicos de tecnologia – para a aquisição de uma impressora 3D, por exemplo –, as próteses são feitas em silicone, manualmente, pelos próprios estudantes. A professora dá suporte e acompanha cada fabricação. 
No gesso, os voluntários moldam o rosto do paciente. Com as mãos e a ajuda de instrumentos próprios, a região mutilada vai ganhando uma nova forma, feita inicialmente com cera aquecida.
As peças são testadas nos pacientes e, quando adaptadas ao rosto, seguem para a fase definitiva de confecção, em silicone ou acrílico. O trabalho é minucioso.
“Fazemos uma caracterização para deixar mais próxima do real, depois cobrimos com acrílico transparente e fica pronta para entregarmos ao paciente.”

Vida nova


O olho de acrílico que estava em fabricação no vídeo feito pelo G1 será entregue a Luiz Felipe Araújo, de 6 anos. A criança nasceu com o olho atrofiado e, quando completou nove meses de vida, recebeu a primeira prótese dos voluntários do HUB. À medida que Luiz Felipe cresce, a peça vai sendo substituída.

O garoto disse não se importar com a condição. No departamento de saúde bucal do HUB, enquanto esperava pela confecção do olho artificial, Luiz Felipe contou ao G1 sobre os sonhos para a vida adulta.

“Quero ser policial de trânsito. É uma boa profissão.”

Se tivessem que pagar pela prótese, os familiares de Luiz Felipe teriam que desembolsar de R$ 5 mil a R$ 9 mil a cada troca de tamanho. Não há uma estimativa exata de quantas atualizações são necessárias. 
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Luiz Felipe, 6 anos, usa prótese ocular desde os 9 meses. (Foto: Marília Marques/G1)

Autoestima


Há 9 anos, a dona de casa Rosilene Silva foi diagnosticada com um carcinoma (tipo de câncer) no olho, que se espalhou por todo lado direito da face. Para conter o avanço da doença, ainda em 2008, os médicos precisaram retirar o olho, a sobrancelha e a maçã do rosto da paciente.

Após a cirurgia, ela passou a utilizar um tampão, com gaze e esparadrapo, para esconder as partes mutiladas. Sem ter coragem de sair de casa, Rosilene desenvolveu depressão e parou de se olhar no espelho. "A gente fica com a autoestima baixa", disse ao G1.

“Fico muito isolada e sinto tristeza. Pensar que terei a prótese está levantando a minha autoestima. Quando eu receber, pretendo voltar a trabalhar e sair mais.”

A dona de casa vive em Brasília com um salário mínimo, fruto da pensão pela morte do marido. Segundo Rosilene, uma pesquisa feita em outros centros de saúde indicou que a prótese, na rede privada, custaria de R$ 20 mil a R$ 30 mil. Um valor que Rosilene não tem condições de pagar. 

Devido ao projeto, em poucas semanas, a paciente deve receber a peça artificial gratuitamente. Feita de silicone, a peça está em fase de confecção há quase seis meses. Nessa parte do trabalho, os voluntários tentam reproduzir, com perfeição, os detalhes do rosto: veias, pigmentação da pele, cor dos olhos e cílios.  


“Eu fico toda empolgada no dia de vir para cá, porque sei que daqui a alguns dias terei a prótese. Agora eu estou com a autoestima até altinha.”

Atendimento gratuito


A reabilitação de pacientes mutilados é realizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de forma gratuita. Para ser atendido no HUB, o interessado deve, incialmente, buscar o atendimento na rede pública de saúde do Distrito Federal.

A indicação para o tratamento com próteses é feita, obrigatoriamente, por alguma unidade pública de saúde do DF, que encaminha o paciente ao HUB, via sistema de regulação.

No Hospital Universitário de Brasília a equipe realiza, em média, 20 atendimentos por semana. Cada paciente retorna de 3 a 4 vezes para dar continuidade ao processo.

O G1 entrou em contato com a Secretaria de Saúde para saber quantos atendimentos oficiais são feitos nesse setor e qual é a fila de espera por uma prótese facial – para além da ação dos voluntários. Até a publicação desta reportagem, a pasta não tinha enviado resposta. 

G1  DF


 

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

POLÍTICA

Projeto reforça orçamento da segurança pública com loterias


O senador Ronaldo Caiado (DEM–GO) quer reforçar o orçamento da segurança pública que, na opinião dele, chegou a uma situação de colapso completo no país. Caiado apresentou projeto de lei (PLS 248/2017) que destina percentual da arrecadação das loterias para os estados e o Distrito Federal com o objetivo de angariar fundos para serem aplicados na segurança pública.




A proposta determina que 2% da arrecadação bruta das loterias seja encaminhada para o Fundo de Segurança Pública dos Estados e do Distrito Federal. Os valores devem ser usados para fortalecer a gestão de ações de segurança pública sob a responsabilidade de cada uma das unidades da federação.
"Os Estados não suportam mais arcar com essas despesas, a situação da segurança publica deteriora a cada momento. Existe hoje uma disseminação da insegurança, proliferação do crime, do latrocínio e do tráfico de drogas. O objetivo é angariar fundos para segurança pública que chegou numa situação de colapso completo no país”, afirmou o Senador Ronaldo Caiado, autor do projeto.
A distribuição dos recursos será feita de acordo com índice de participação de cada unidade no FPE (Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal). Tendo como base a arrecadação das loterias em 2016, a Bahia receberia cerca de R$21,5 milhões, o Maranhão mais de R$17,5milhões, o Para ficaria com pouco mais de R$16 milhões e Pernambuco fecha a lista dos cinco primeiros com R$15,5 milhões.
Os dois maiores estados da federação e com conhecidos problemas de segurança Rio de Janeiro e São Paulo ficam com ficaria com R$7 milhões e 2,5 milhões respectivamente.
O projeto do senador Ronaldo Caiado deverá conseguir aprovação na Comissão de Constituição e Justiça e também da Comissão de Assuntos Econômicos até ser votada em plenário pelos parlamentares.

Fonte: GMB/ Radio Câmara