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sexta-feira, 11 de agosto de 2017

DIA DOS PAIS

Desejo de ser pai

Infertilidade masculina não deve ser confundida com falta de potência sexual, alertam especialistas



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Cerca de 40% dos casos de infertilidade conjugal são atribuídos ao homem FOTO: REPRODUÇÃO INTERNET

O Dia dos Pais pode ser um motivo de aflição para muitos homens que não conseguem ter filhos. A infertilidade masculina ainda é encarada como um tabu para a maioria dos homens, que a confundem com falta de virilidade ou de potência sexual. Os especialistas em Reprodução Humana conscientizam a população que a infertilidade masculina está relacionada a problemas na qualidade e quantidade dos espermatozoides, não devendo ser confundida com disfunções sexuais.

De acordo com a Academia Americana de Medicina Reprodutiva, a infertilidade conjugal é caracterizada como a situação em que um casal, após um ano de tentativa, tendo vida sexual ativa e sem usar medidas anticoncepcionais, não consegue obter uma gravidez. "Cerca de 40% dos casos de infertilidade de um casal são atribuídos à mulher, 40 % aos homens e em 20% dos casos o problema é resultado de uma combinação de fatores  em ambos os parceiros", explica o  médico Vinicius Medina Lopes, especialista em Reprodução Humana e diretor do Instituto Verhum.

Infelizmente muitos homens ainda associam, equivocadamente, a infertilidade à falta de virilidade ou de potência sexual; mas a infertilidade é causada por deficiências na qualidade ou quantidade dos espermatozoides", esclarece o andrologista Eduardo Pimentel, que integra a equipe médica do Instituto Verhum. 

Principais causas

Embora uma das causas mais comuns da infertilidade nos homens seja a varicocele, doença que acomete os vasos testiculares, os hábitos de vida e os fatores ambientais são também grandes responsáveis pela saúde reprodutiva. O tabagismo é um vilão apontado pelos especialistas.

O uso regular de álcool e drogas é um dos fatores que pode comprometer a fertilidade do homem. Consumidas cada vez mais precocemente, essas substâncias podem gerar alterações hormonais que afetam a qualidade e a quantidade dos espermatozoides. “Muitas pessoas acreditam que há uma influência apenas nos casos de drogas pesadas, como a cocaína e ecstasy, o que é um erro. As drogas lícitas, como o álcool; e consideradas naturais, como a maconha, também podem afetar a capacidade reprodutiva do homem”, esclarece Eduardo Pimentel. Os anabolizantes também podem afetar a fertilidade. Além de provocar a queda da testosterona com consequente diminuição da produção de sêmen, o uso frequente de anabolizantes por jovens que frequentam academias em busca de aumentar a massa muscular pode causar disfunção erétil e atrofia dos testículos.

As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST’s) podem causar danos sérios no aparelho reprodutor e são causas frequentes de infertilidade. A exposição a fatores ambientais (poluição, agentes químicos, solventes, pesticidas e alguns metais pesados) também é prejudicial à fertilidade.

Ter uma alimentação saudável, manter o peso adequado, não fumar, beber com moderação, praticar atividade física regular, controlar o estresse e dormir bem são hábitos que ajudam a preservar a fertilidade masculina.


Sobre o Instituto Verhum


Referência nacional na área de Reprodução Assistida, o Instituto é dirigido pelos médicos Jean Pierre Barguil Brasileiro e Vinicius Medina Lopes. Para garantir atendimento integral aos casais inférteis, o serviço conta com uma equipe médica altamente qualificada nas especialidades de reprodução assistida, andrologia, ginecologia geral e obstetrícia, genética, ginecologia oncológica,  psicologia, ultrassonografia e endoscopia ginecológica. Desde sua fundação, há 11 anos, o Instituto já tem registrado centenas de bebês nascidos através de procedimentos de reprodução assistida, como a inseminação e a fertilização in vitro.


Com sede localizada no Lago Sul, em Brasília, o Instituto Verhum  tem unidades de atendimento também na Asa Norte e Asa Sul e aposta no atendimento humanizado através de um ambiente acolhedor e uma equipe multidisciplinar atenta a todos os detalhes, para transmitir confiança, segurança e discrição. O serviço investe no que existe de mais atual e seguro nos tratamentos de reprodução humana, com equipamentos de última geração, aliando os conceitos de modernidade e inovação.




Carol Campos
Assessoria de Imprensa

DF

Protesto contra violência em 

Taguatinga reúne pais, alunos e 

professores

 
CEF 07 DIVULGAÇÃO


Cerca de 300 pessoas, entre professores, pais e alunos do Centro Educacional nº 7 de Taguatinga Norte, protestaram nesta manhã de sexta-feira (11/8) contra a violência na região. A manifestação foi motivada após o registro de roubos a quatro jovens a poucos metros da instituição, que fica na QNM 36/38. O caso mais grave foi na última terça-feira (8/8), quando uma menina de 17 anos, acabou espancada por um criminoso. A estudante, que cursa o 3º ano do ensino médio, teve o dente da frente quebrado, o maxilar deslocado e o tornozelo machucado por causa das agressões do criminoso.

O protesto teve início por volta das 10h30 na portaria da escola. Logo em seguida, estudantes, pais e professores saíram em caminhada pelas ruas de Taguatinga. Com faixas e um carro de som, eles pediram por segurança na região. A diretora da CED 7, Ana Célia Sousa, explicou que a proposta da manifestação partiu dos alunos e se estendeu a toda a comunidade. "A ideia é agradecer a solidariedade da comunidade com a escola e pedir aos órgãos um apoio maior no policiamento. Hoje temos apoio, mas sabemos que o efetivo policial ainda é reduzido para tamanha violência", ressaltou.

Abordagem


O crime aconteceu a  200 metros da escola. O pai da garota contou que a filha estava a menos de 200 metros da escola quando o criminoso a abordou de bicicleta. “Ele anunciou o assalto e olhou de cara feia para ela, porque o celular era muito simples. Então ele puxou a bolsa dela, que caiu no chão, gritando por socorro. Foi quando ele começou a agressão”, relatou. A vítima conta que ainda sente dores no tornozelo e em um dos dentes.

Registros

A Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social (SSP/DF) informou que, de janeiro a maio de 2017, foram registrados 1.609 ocorrências de roubo a pedestres em Taguatinga. No mesmo período de 2016, foram 1.748 casos. Em todo o Distrito Federal, de janeiro a julho, foram 22.287 casos contra 23.163 ocorrências no mesmo período de 2016, uma redução de 3,8%.

"Para coibir a criminalidade, a SSP identifica os dias, horários e locais de maior incidência dos crimes. O estudo é feito a partir das ocorrências registradas nas delegacias da Polícia Civil e orientam o trabalho da Polícia Militar, na elaboração de estratégias para o policiamento ostensivo na distribuição do efetivo, e da Polícia Civil, na desarticulação de quadrilhas e investigação de crimes", informou a pasta, em nota.

Em nota, a Polícia Militar informou que o roubo a pedestres em Taguatinga teve queda de quase 40% em relação ao mesmo período do ano anterior e que aborda suspeitos de forma sistemática.

Correio Braziliense

quarta-feira, 19 de julho de 2017

EDUCAÇÃO DF

Onze mil pais esperam por vagas para os filhos em creches do DF 

 

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A partir do próximo mês, o Executivo local tenta resolver, com a renovação de convênios, a falta de vagas das unidades especializadas em primeira infância Foto:  Reprodução/ Google

 Pelo menos 11 mil pais esperam por vagas para os filhos em creches públicas da capital federal. Numa tentativa de atenuar a discrepância entre oferta e procura, o Executivo local renovou os convênios que mantêm 45 Centros de Educação de Primeira Infância (Cepi). A intenção do governo é de que outras quatro unidades sejam inauguradas a partir de agosto. Pelos cálculos da Secretaria de Educação, haverá um aumento de 8,8% no volume de atendimentos nesses locais. As novas instalações receberão mais 544 crianças — o número passaria de 6.120 beneficiadas para 6.664.

 

Nos próximos cinco anos, 15 instituições filantrópicas administrarão esses centros — os contratos assinados agora são prorrogáveis por mais cinco anos. Pela primeira vez, a Secretaria de Educação fez um chamamento público para definir as entidades responsáveis pelos espaços criados em 2014. A medida atende ao Marco Regulatório do Terceiro Setor, assinado em dezembro do ano passado (leia Para saber mais). O processo de escolha das mantenedoras dos centros infantis levou quatro meses e, ainda assim, esbarrou em polêmicas.

A troca na administração provocou uma disputa entre instituições. É que, em alguns casos, os gestores não abriram mão das creches que cuidam. Para contornar o problema, a Secretaria de Educação fez um ranking entre as entidades habilitadas, e as melhores colocadas tiveram o direito de escolher a Cepi que desejava gerir. A classificação, conhecida pelos concorrentes desde o início do processo, é ancorada em critérios como tempo de atuação, localização da entidade, capacidade de atendimento, entre outros.


Os centros estão presentes em 12 regiões administrativas, sendo Samambaia com a maior quantidade. O valor repassado às instituições educacionais é de R$ 747,53 por criança matriculada. O governo gasta, anualmente, R$ 120 milhões com políticas públicas para crianças de até 5 anos.

Durante o processo de credenciamento, duas instituições — a Associação Cruz de Malta e o Instituto Paz e Vida — tiveram os cadastros recusados por falta de documentação. Elas recorreram, ajustaram a situação e acabaram selecionadas para a prestação de serviço. Mas frei Vicente, coordenador da Cruz de Malta, não gostou dos critérios. O religioso teve de abrir mão de uma creche na Asa Norte, pois a Casa de Ismael ficou melhor colocada no ranking e optou pelo endereço. “As mudanças podem causar prejuízos psicológicos e pedagógicos. É como se estivéssemos leiloando as crianças.  Trocar professores e monitores pode ser um trauma”, reclama.

Apesar das queixas, o subsecretário de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação da Secretaria de Educação, Fábio Pereira de Sousa, descarta qualquer consequência. A Cruz de Malta ficará responsável por uma creche na Asa Sul. “Estamos mudando as mantenedoras, mas a recomendação é de que os profissionais sejam mantidos. Dessa forma, não haverá impacto no atendimento”, explica.

Valdemar Martins da Silva, diretor da Casa de Ismael, explica que escolheu a creche na Asa Norte por ficar próxima à sede da instituição. Antes, administrava um espaço em Sobradinho. “Isso traz mais praticidade ao administrar a creche. O dinheiro é pouco e, quanto mais simplificado for o processo, melhor.  Não houve erro na escolha da unidade. Pode-se escolher a que está administrando ou escolher outra”, ressalta. A maior parte das creches continuará sob a gestão das mesmas associações de antes da concorrência.

Marco regulatório 

As Organizações da Sociedade Civil (OSCs), conhecidas como entidades filantrópicas, até 2016 costumavam apenas fazer convênios com o Executivo local, mas, devido à Lei Federal nº 13.204/2015 — o Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil —, elas precisam passar pelo processo para realizar a gestão de um Centro de Educação de Primeira Infância (Cepi). A norma, além de estabelecer o regime jurídico das parcerias entre a administração pública e essas entidades, define diretrizes para a política de fomento, de colaboração e de cooperação com as organizações.
Fonte: CB