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sábado, 12 de agosto de 2017

DF



Bandidos reincidentes espalham violência e medo pelo Distrito Federal


A analista do Ministério da Cultura, Maria Vanessa Veiga Esteves, 55 anos, foi assassinada na terça-feira (8/8) quando chegava em casa, na 408 Norte. Ela foi abordada por dois homens no estacionamento do bloco em que residia e, em seguida, esfaqueadaReprodução

Um crime violento, em uma das regiões mais movimentadas de Brasília, fez explodir a sensação de insegurança entre os moradores do Distrito Federal. A analista terceirizada do Ministério da Cultura e pós-graduanda da Universidade de Brasília Maria Vanessa Veiga Esteves, de 55 anos, foi covardemente assassinada, com uma facada nas costas, durante um assalto na porta do bloco onde morava, na 408 Norte. O latrocínio chocou os brasilienses pela brutalidade e frieza dos bandidos, e também porque a dupla que abordou Vanessa na noite da última terça-feira (8/8) estava em liberdade, mesmo sendo reincidente em roubos violentos.
A mineira, que escolheu viver em Brasília por achar a capital da República uma cidade tranquila, agiu de acordo com as orientações das autoridades de Segurança Pública em todo o mundo: entregou a bolsa e não reagiu à ação dos ladrões. Ainda assim, foi esfaqueada, o que deixou especialistas e policiais do DF perplexos. “Foi um crime covarde, cruel, bárbaro e hediondo. Não havia a menor necessidade de matar a vítima”, lamenta o titular da 2ª Delegacia de Polícia do DF, Laércio Rosseto, responsável pela investigação.
Os dois autores desse latrocínio eram velhos conhecidos da polícia do Distrito Federal. Alecsandro de Lima Dias, de 26 anos, cumpria prisão domiciliar e tinha passagens por recepção e dois assaltos. Seu comparsa, de 15 anos, também coleciona atos infracionais, inclusive roubos. Segundo as investigações, eles queriam trocar os objetos da vítima por drogas.
A morte dessa senhora é um grito de alerta porque ocorreu no Plano Piloto, onde não é habitual esse tipo de crime, com incidência maior nas periferias. O caso é emblemático e mostra que a curva de violência parece ter saído do lugar no Plano"
George Felipe de Lima Dantas, consultor em segurança pública
Mas o caso de Maria Vanessa não é isolado. Entrou para a triste lista dos recentes crimes bárbaros registrados nas cidades do DF. Também tombou por mãos criminosas o comerciante Clodoaldo Alencar, atingido por um tiro dentro de sua loja de motos, em Sobradinho, no última dia 3. Em 21 de julho, o vigilante Carlos Carvalho Pereira foi alvejado por bandidos que invadiram seu local de trabalho, no Ginásio de Esportes da Candangolândia. Ele estava desarmado. O taxista José Soares Brandão e a professora Raquel Costa Miranda reforçam a estatística e a dor de inúmeros familiares e amigos.
Livres e reincidentesHá outra característica comum entre essas ocorrências: o fato de boa parte dos autores já responder por outros crimes violentos, mas permanecer livre até matar uma vítima. Uma situação que aumenta o terror da população e desanima as autoridades policiais. O chefe da Comunicação da Polícia Militar do Distrito Federal, major Michello Bueno, por exemplo, apreendeu o adolescente de 15 anos que esfaqueou a servidora do Ministério da Cultura no dia 28 de julho. O garoto foi flagrado pelo militar em uma tentativa de roubo a pedestres na 306 Norte.
É uma situação que causa um retrabalho para polícia. Temos que estar constantemente capturando os mesmos criminosos. E só prendemos em flagrante. Mas no outro dia esse indivíduo está nas ruas. É chato para os policiais porque têm casos de crimes graves e eles continuam soltos. Acaba que somos cobrados pela população, que não entende o porquê dessas pessoas não estarem presas"
Major Michello Bueno, chefe da Comunicação da PMDF
Os números levantados pela Secretaria de Segurança e da Paz Social apontam que, de janeiro a julho deste ano, 20 brasilienses morreram vítimas de latrocínio. No mesmo período de 2016, foram 28 ocorrências. A incidência de homicídios para a mesma época é de 270 contra 334 registros no ano passado. Na comparação com julho de 2016, as tentativas de homicídio cresceram 35%: foram 81 ocorrências neste ano contra 60 no ano passado.
Em 50% dos casos de latrocínio registrados em 2017 foram utilizadas armas de fogo. O segundo instrumento preferido dos bandidos são as armas brancas, opção em 28% das incidências. Objetos contundentes (11%), violência física (6%) e perfurocortante (5%) fecham a materialização dos roubos seguidos de morte.

Prevenção e ambienteEspecialistas ouvidos pelo Metrópoles apontam que a prevenção ao crime e o ambiente influenciam diretamente nas ocorrências. O professor e consultor em segurança pública George Felipe de Lima Dantas vê na tecnologia uma ferramenta para evitar esses atos.
“O investimento na tecnologia é melhor do que a reação para algo que já aconteceu. Efetivos são poupados e podem operar em menor número quando deixam de fazer patrulhamentos aleatórios para conter o fenômeno da violência quando ele ainda está em formação”, explica.
Esse tipo de contenção de crimes é chamado de policiamento preditivo. Ele é recorrente e aplicado com sucesso em cidades dos Estados Unidos, como Los Angeles. A Polícia Militar do Distrito Federal conta com uma Central de Inteligência, enquanto a Secretaria de Segurança Pública (SSP) dispõe de um setor voltado apenas para o suporte às chamadas operações de inteligência. Ele é gerido por Marcelo Ottoni Durante, subsecretário de Gestão da Informação (SGI).
“A Asa Norte não tinha um latrocínio há quatro anos. E, na Asa Sul, tivemos um em fevereiro. Esses casos acontecem de forma esporádica. O que tentamos é prevenir onde eles mais ocorrem, assim como os casos de roubo, que podem vir a gerar o latrocínio. Nosso foco é no roubo e no recolhimento de armas nas ruas”, detalha Marcelo Durante.
Estudioso em ambientes do crime, major da PMDF e pesquisador de prevenção criminal da Universidade de Brasília (UnB), Isângelo Senna avalia que o ambiente onde ocorreu o assassinato de Maria Vanessa Veiga era seguro. Mas considera que algo deu errado – e isso deve ser levado em consideração para conter a violência nas ruas do Distrito Federal.
A quadra em questão tem as características de prevenção criminal: apartamentos baixos, sem cerca, com boa visibilidade, pilotis, árvores podadas. Elementos que eram para inibir [a violência] e falharam. O que fica é a certeza da impunidade, nada mais inibe"
Isângelo Senna, PM e pesquisador de prevenção criminal da UnB


FONTE: METRÓPOLES

segunda-feira, 31 de julho de 2017

METEOROLOGIA

Goiânia: julho de 2017 está entre os meses mais frios dos últimos anos

Resultado de imagem para FRIO GOIANO
FOTO: REPRODUÇÃO

 

O assunto mais comentado na capital goiana desde o início da estação é: que frio é esse? Fazia tempo que os goianienses não sentiam tanto frio, como foi neste julho de 2017. A média das máximas foi de 28,7°C, ou seja 0,2°C abaixo do normal para cidade. A máxima ultrapassou os 30°C em apenas 5 ocasiões, sendo a maior de 31,5°C no dia 22, e a mais baixa de 23,9°C no dia 18 (esta sendo a menor máxima do ano). As mínimas fecharam com média de 14,6°C, ficando 1,4°C acima do normal para o mês. A maior mínima foi de 18,6°C no dia 1, e a menor de 10,6°C no dia 19, sendo também a menor do ano. Hoje, dia 31, tivemos 11,2°C sendo a segunda temperatura mais baixa do ano. Infelizmente os modelos mostram que o frio já está no fim aqui na cidade, mas foi bom enquanto durou.

Climatempo

 

quarta-feira, 26 de julho de 2017

GOIÁS


Brinquedo de parque de 

diversões despenca e 

deixa criançaadolescentes 

feridos em GO

https://media.agoramt.com.br/2017/07/Pelo-menos-11-pessoas-feridas.jpg 


Um acidente com o brinquedo Twister deixou pelo menos 11 pessoas feridas na tarde desta quarta-feira (26) no Parque Mutirama, em Goiânia, segundo informações do Corpo de Bombeiros. Não há registros de mortos.
De acordo com a assessoria dos bombeiros, ficaram feridos um adulto, nove adolescentes e duas crianças. Eles foram levados ao Hospital de Urgências de Goiânia e ao Centro de Referência em Ortopedia e Fisioterapia (Crof)
Responsável pelo parque, a Agência Municipal de Turismo, Eventos e Lazer (Agetul) lamentou o acidente e informou, em nota, que “as vítimas foram atendidas rapidamente pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e pelo Corpo de Bombeiros e encaminhadas imediatamente para unidades de saúde da capital”.
O órgão destacou que a manutenção dos brinquedos do Parque Mutirama está em dia e que “os motivos do acidente serão investigados pelo Corpo de Bombeiros e outros órgãos competentes”.  Fonte: Agora MT
https://media.agoramt.com.br/2017/07/Bombeiros-resgatam-feridos-em-acidente-com-brinquedo-do-Parque-Mutirama.jpg
Bombeiros resgatam feridos em acidente com brinquedo do Parque Mutirama – Foto: Divulgação/ Corpo de Bombeiros