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sexta-feira, 28 de julho de 2017

AGRONEGÓCIO


Focado no clima no Corn 

Belt, milho inicia pregão 

desta 6ª feira próximo da 

estabilidade em Chicago



Resultado de imagem para foto de milho


As cotações futuras do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram o pregão desta sexta-feira (28) com ligeiras quedas, próximos da estabilidade. Perto das 8h28 (horário de Brasília), as principais posições da commodity testavam perdas entre 0,25 e 0,50 pontos. O setembro/17 era cotado a US$ 3,73 por bushel, enquanto o dezembro/17 operava a US$ 3,87 por bushel.
De acordo com informações do Agrimoney.com, os participantes do mercado ainda aguardam as atualizações das previsões climáticas para o Meio-Oeste. Algumas regiões do Corn Belt ainda precisam de chuvas. No milho, as lavouras estão na fase mais importante de desenvolvimento, a polinização.
"A perspectiva para os próximos 6 a 7 dias é principalmente seca para o Meio-Oeste dos EUA. Então, o estresse das culturas provavelmente aumentará", disse Terry Reilly, no Futures International.
"Dada à falta de precipitação em várias áreas, as condições secas esperadas durante a próxima semana ou mais aumentam a sensação de que as culturas precisam de mais prêmio de risco climático", completou Benson Quinn Commodities, em entrevista ao Agrimoney.com.
Contudo, o site destaca que uma previsão de clima mais frio no início de agosto e os grandes estoques da cultura têm limitado os ganhos nos preços. "E mantiveram muitos investidores à margem do mercado", reforça o portal.
Confira como fechou o mercado nesta quinta-feira:


Fonte: Notícias Agrícolas

segunda-feira, 24 de julho de 2017

TEMPO

Chuvas do fim de semana 

não beneficiaram oeste do 


Corn Belt



O último final de semana foi de chuvas consideráveis para boa parte do Corn Belt e as baixas registradas no pregão desta segunda-feira (24) pelos futuros dos grãos negociados na Bolsa de Chicago são, em partes, reflexo disso. "De fato, as chuvas regaram uma boa parte da área produtora de soja e milho. A especulação coloca pressão nos preços com razão", explica o analista de mercado da AgResource Brasil (ARC Brasil), Matheus Pereira. 
Na região do cinturão de produção, segundo informações apuradas pela ARC, os volumes acumulados entre os últimos sábado e domingo chegaram a até 79 mm, como em pontos de Illinois. Na região do Delta, alguns locais registraram mais de 25 mm de chuvas, enquanto, nas Planícies, o fim de semana ainda foi de tempo seco em praticamente toda a área, com pequenas ocorrências na Dakota do Sul e Minnesota. 
Chuvas do fim de semana EUA - AGR

Informações do Commodity Weather Group mostram que, nas últimas 72 horas, o Meio-Oeste dos Estados Unidos recebeu de 12,7 a 76,2 mm de chuvas, com 50% de abrangências apenas. "As chuvas do final de semana foram registradas no noroeste e sudoeste do Meio-Oeste, porém, mais intensas no nordeste de Iowa, sudeste de Minnesota, norte e sudeste de Illinois, Indiana e Ohio", informa o boletim diário do CWG. 
Para os próximos cinco dias, as previsões indicam acumulados de que podem ficar dos mesmos 12,7 mm a 50,8 mm. No intervalo dos próximos 6 a 10 dias, porém, a situação já volta a ficar mais irregular, com chuvas melhores em alguns pontos, como Iowa, Nebraska, norte e extremo de Illinois e norte de  Indiana. Já na Dakota do Norte, volumes ainda abaixo da média, tal qual em quase toda Dakota do Sul. 

Clima CWG

Além das chuvas, as temperaturas no fim de semana nos Estados Unidos foram mais amenas do que as observadas durante a semana passada, quando chegaram a passar dos 37ºC em algumas regiões, de acordo com informações do National Weather Service. 
Segundo explica Pereira, essas chuvas dos últimos dias não mudam o quadro geral nos Estados Unidos neste momento, com agosto - mês determinante para a cultura da soja - chegando ainda com condições climáticas desfavoráveis para boa parte das áreas produtoras de grãos dos EUA. 
"As projeções para os próximos 10-15 dias ainda estão ruins. Apenas um evento de precipitações está sendo previsto nos próximos 10 dias", explica o analista da ARC Brasil. Além disso, a tendência de uma redução nos níveis de umidade do solo continua para o oeste do cinturão produtor e isso ainda preocupa os produtores norte-americanos. 
Diante desse quadro, a consultoria internacional ainda acredita que no boletim semanal de acompanhamento de safras que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz nesta segunda-feira, às 17h (horário de Brasília), faça uma nova redução de 1 a 2 pontos percentuais, novamente, no índice de lavouras de soja e de milho. Atualmente, os números são de, respectivamente, 61% e 64/%. 
Irregularidade
A ARC Brasil está em tour pelo Corn Belt e vem constatando uma irregularidade na safra 2017/18 dos Estados Unidos frente a essa diferença entre as condições climáticas nos principais estados produtores. 
Em Indiana, por exemplo, as lavouras estão em ótimo estado, e se desenvolvem de forma bastante satisfatória até esse momento. Segundo Matheus Pereira, trata-se de uma safra bem saudável, principalmente no oeste e centro do estado. A ressalva fica por conta de algumas reboleiras de soja amarelada devido ao excesso de chuvas ocorrido na época do plantio. 

EUA 2017/18 - Lavouras de soja e milho em Indiana

EUA 2017/18 - Lavouras de soja e milho em Indiana

EUA 2017/18 - Lavouras de soja e milho em Indiana

EUA 2017/18 - Lavouras de soja e milho em Indiana