Mostrando postagens com marcador Campeonato. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Campeonato. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Após bi no Havaí, Gabriel Medina quer mais: "Meu sonho é ser tricampeão mundial"

ESPORTES
Depois do segundo título da WSL, brasileiro fala da importância do padrasto e técnico Charlão na conquista, das Olimpíadas de Tóquio 2020 e de ser o maior Goofy da história

FOTO: WSL/Cestari
Desde que começou a competir, Gabriel Medina sempre teve um sonho: ser tricampeão mundial de surfe. Uma marca que ficou mais próxima depois de conquistar nesta segunda-feira o segundo título, em Pipeline, no Havaí. Com apenas 24 anos, o brasileiro igualou a marca de duas lendas que surfam como ele: com o pé direito na frente. São os "Goofys".

Os australianos Tom Carroll (1983 e 84) e Damien Hardman (1988 e 91) foram os únicos "Goofys" a conquistar o bicampeonato mundial. Se Medina chegar ao terceiro título nos próximos anos, ele será considerado o maior "Goofy" de todos os tempos.
- Eu tenho a consciência de que ser Goofy no circuito com as ondas que têm hoje é diferente. É mais trabalho. Por estar surfando de costas para a onda, é mais difícil. Para você ser um Goofy campeão mundial nas ondas que têm hoje no circuito, realmente você surfa bem. Essa é a sensação. Eu cresci tendo como ídolos caras como o Mick Fanning e Andy Irons, que são surfistas regulares. Por isso, meu sonho é ser tricampeão mundial igual a eles. Se o terceiro título vier, vai ser muito importante - explicou Medina.
Gabriel Medina bicampeão mundial de surfe — Foto: WSL/CestariGabriel Medina bicampeão mundial de surfe — Foto: WSL/CestariGabriel Medina bicampeão mundial de surfe — Foto: WSL/Cestari
Depois de bater na trave nas últimas três temporadas, após a primeira conquista, em 2014, algumas coisas foram questionadas sobre a carreira de Medina. Como a necessidade de testar pranchas diferentes e até de trocar de técnico. Medina não deu ouvidos, bancou o seu pai/padrasto Charles Saldanha, com quem deu os primeiros passos na carreira, quando tinha 9 anos de idade.
- Eu e meu pai, ele sempre foi um parceirão para mim. Independentemente do que estavam falando sobre ele como técnico, do que estava acontecendo, ele sempre esteve ao meu lado. Sempre me ajudou. E essa ligação que a gente tem de pai e filho, eu com certeza não vou ter com ninguém. A gente se entende no olhar, me sinto bem competindo com ele ali. Eu gosto de ele estar ali só me assistindo. É uma relação que foi feita durante anos, já deu certo, está dando certo e eu confio muito nele. Ele confia mais em mim. Isso me deixa forte para as etapas. Sou abençoado por ter um pai como ele. É um pai que a vida me deu. Tudo que eu sou hoje, grande parte, foi ele quem ajudou.
Charles Saldanha comemora na areia — Foto: WSL/SloaneCharles Saldanha comemora na areia — Foto: WSL/SloaneCharles Saldanha comemora na areia — Foto: WSL/Sloane
Com o bicampeonato recém conquistado, Medina já está de olho no ano que vem. Além da busca pelo tri, o brasileiro quer a vaga nas Olimpíadas de Tóquio, em 2020. Os dois primeiros surfistas de cada país que ficarem entre os 10 primeiros do ranking mundial terão a classificação assegurada para o Japão.
- As Olimpíadas vão ser demais. Na verdade, a gente sempre assistiu por fora. O surfe já deveria estar incluso nas Olimpíadas, mas finalmente a gente vai estar lá. Seria, não (risos)! Vai ser uma honra representar o Brasil no Japão. As Olimpíadas vão ter o mesmo peso do circuito mundial. Os melhores do mundo, a gente vai estar representando o nosso país, então vai ser um momento muito importante paro surfe brasileiro.

FONTE: GE

domingo, 13 de agosto de 2017

Esportes

Brasília recebe última etapa do Campeonato Brasileiro de Basquete 3x3

No fim deste mês, a capital sedia a última etapa da competição da modalidade, que fará parte do programa de Tóquio-2020

Carlos Vieira/CB/D.A Press
É comum ver grupo de amigos improvisando brincadeiras e jogos quando faltam jogadores para uma partida de algum esporte, seja ele qual for. No basquete, não é diferente. Com três jogadores de cada lado, a modalidade 3x3 nasceu nas ruas e hoje integra o quadro dos esportes olímpicos que serão disputados em Tóquio-2020. Diferente do formato tradicional, que conta com cinco jogadores de cada lado da quadra e está solidificada nos quatro cantos do mundo, o 3x3 está em desenvolvimento no Brasil. A capital entra na rota dos eventos e recebe, no fim do mês — 26 e 27 de agosto —, a última etapa do Campeonato Brasileiro.

No mês passado, foram definidos os times do Distrito Federal classificados para a final. Mesmo sem muita tradição no cenário, as equipes brasilienses se mostram confiantes para a conquista do título. Kennedy do Nascimento, 26, Victor Mateus, 24, Kelvis Lima, 26, e Elton Sabino, 32, formam os Hot Boys, grupo que vai representar a cidade na categoria open masculino. O quarteto — um integrante fica na reserva — chegou invicto na decisão e conta com o entrosamento e a experiência para continuar com o bom aproveitamento.

O esporte uniu o grupo de amigos que se conheceu jogando basquete em uma quadra na Cidade Ocidental (GO), onde todos moravam quando pequenos. Desde os 15 anos, eles disputam o 3x3 e estão acostumados com o estilo dinâmico exigido pela modalidade. “A gente nunca tinha jogado o basquete tradicional. Começamos a brincar na rua, no que hoje é chamado de 3x3”, comenta Kennedy, o capitão da equipe. Atualmente, os meninos também jogam o formato tradicional em times diferentes da Liga de Basquete do Distrito Federal e Entorno.

Brincando

No 3x3, eles atuam juntos desde 2015. O primeiro torneio foi o NBA 3X, no qual a equipe venceu a etapa de Brasília, chegou à final no Rio de Janeiro e ficou em segundo lugar. Os meninos atribuem as conquistas ao fato de se conhecerem bem dentro de quadra. “A gente já brincou disso por muito tempo. Parece que sabemos onde o outro estará e o que vai fazer”, conta Kelvis.

O marceneiro, que vira atleta nas horas vagas, conta que os treinos são escassos por conta das ocupações de cada um. Kennedy é advogado, Victor trabalha como torneiro mecânico e Elton, como empresário. “Hoje, fica difícil se encontrar para treinar, porque cada um tem seu trabalho e a vida pessoal”, explica. A vontade de se tornar profissional não é a mesma da adolescência. “Essa inclusão do 3x3 tinha que ter acontecido quando a gente tinha 15 anos”, brinca. Atualmente, os encontros ocorrem aos fins de semana. Ou seja, o basquete é um hobby.

A falta de torneios de 3x3 em Brasília também é um dos motivos que fizeram o esporte se tornar apenas uma diversão. “Aqui, a modalidade está muito defasada, mesmo porque o único campeonato de trio que jogamos é esse que a Confederação Brasileira de Basquete promove”, analisa Kennedy. Sem a infraestrutura necessária, os estados mais fortes continuam sendo Rio de Janeiro e São Paulo.

Massificação é o objetivo para a CBB


A Confederação Brasileira de Basquete (CBB) criou o programa Caça Talentos, em maio deste ano, para disseminar a modalidade no país. Com a aproximação de um novo ciclo olímpico, a CBB promove ações de capacitações de técnicos, dos preparadores físicos e dos próprios atletas em busca de novos talentos. Francisco Oliveira, 57 anos, é um dos responsáveis pelas ações. O gerente de desenvolvimento do Basquete 3x3 da CBB esclarece que o trabalho é necessário, já que a modalidade é nova e muitos não a conhecem. O primeiro Campeonato Mundial masculino adulto aconteceu em 2012.

“A finalidade é dar capacidade aos jogadores para eles terem o entendimento do que fazer dentro de quadra”, esclarece. Essa compreensão é importante porque as habilidades são diferentes daquelas usadas no basquete tradicional. “No 3x3 não existe uma posição fixa. Você tem que fazer um pouco de tudo”, analisa Francisco, que começou a trabalhar com a modalidade em 2004, após um campeonato que presenciou em Hong Kong. Antes disso, era técnico de vôlei de praia da campeã olímpica Jaqueline Silva.

Critérios

Agora, mais do que promover grandes eventos, a modalidade é esperança de medalhas. O gerente da modalidade da CBB diz que ainda é cedo para pensar em pódio, já que nem os critérios de classificação para os Jogos Olímpicos foram definidos pela Federação Internacional de Basquete (Fiba). De acordo com a entidade, oito países vão disputar as partidas de 3x3 nos Jogos de Tóquio-2020. “Hoje, os países europeus estão bem à frente de todos, porque se organizaram e têm uma boa estrutura”, destaca. 

Uma nova oportunidade

Kentaro Kondo/Divulgação
Para o jogador profissional Leandro Souza, 33 anos, a modalidade se desenvolveu mais rápido na Europa por questões econômicas. “O Brasil está muito bem. No nível técnico, o nosso basquete está igualado, mas, por conta de problemas econômicos, a estrutura de fora é muito melhor”, analisa o brasileiro, 36º do ranking mundial de 3x3. Pessoalmente, a inserção é a chance de realizar mais um sonho.

No início deste ano, ele realizou um antigo desejo. O carioca, que joga basquete 3x3 desde os 15 anos, se tornou um jogador profissional no Japão. Ele é o primeiro brasileiro a assinar um contrato da modalidade. Desde junho, atua pelo time Yokohama City. “A inclusão nos Jogos Olímpicos me permite ter outro sonho: representar o Brasil em uma Olimpíada”, comemora.

Leandro vive a chance de se dedicar só ao basquete. “Estou aproveitando muito. Aqui, eu não preciso trabalhar e, depois, ir treinar cansado”, diz Leandro, ao lembrar a época em que foi pedreiro, segurança, garçom e auxiliar administrativo em uma empresa de viagens para bancar o esporte.

Língua

Hoje, a maior dificuldade é a língua, já que ele não fala japonês nem inglês. Leandro joga ao lado de um sérvio, um norte-americano e um japonês. “Às vezes, a comunicação do time fica difícil. A gente perde um jogo e não tem como se expressar”, comenta. Para isso, o brasileiro estuda inglês nas horas vagas. “Como ainda não ganho muito dinheiro, eu estudo por conta própria. Peço a ajuda para alguns amigos e assisto a vídeos”, conta.

Entenda o jogo

Em uma quadra de tamanho 15m x 11m, com apenas uma tabela, dois times formados por três jogadores se enfrentam. Cada equipe tem mais um jogador do lado de fora, que pode entrar em quadra quando a bola não estiver em jogo. A partida dura 10 minutos — quem estiver na frente do placar vence. Caso um time alcance 21 pontos antes do fim, é declarado vencedor. Com essas características, o esporte se torna mais dinâmico e exige mais do físico do atleta.

Programe-se

O quê: Etapa final do Campeonato Brasileiro de Basquete 3x3
Data: 26 e 27 de agosto
Onde: Pátio Brasil Shopping
Horário: de 10h às 18h
Fonte: Superesportes

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

ESPORTES

Real Madrid não perde uma final internacional há 17 anos

Boca Juniors


Real Madrid conquistou nesta terça-feira mais um título importante ao bater o Manchester United pela Supercopa da Europa e, com isso, aumentou uma marca que já era incrível: o clube não perde uma final internacional (sem contar torneios amistosos) há 17 anos. A última equipe a destronar os espanhóis foi o Boca Juniors de Riquelme, Palermo, Córdoba, e os irmãos Schelotto e do treinador Carlos Bianchi, na decisão da Copa Intercontinental (antigo Mundial de Clubes) de 2000. Desde então, o Real venceu todas as 11 finais internacionais que disputou.

Em 2000, o Boca voltou a conquistar a Copa Libertadores após 22 anos. Depois de dois empates contra o atual campeão Palmeiras, o time argentino venceu nos pênaltis, no estádio do Morumbi, por 4 a 2 e ficou com a taça continental. A disputa do Campeonato Mundial foi em Tóquio e, com cinco minutos, Martin Palermo já havia marcado duas vezes e colocado o Boca na frente com 2 a 0. Aos onze minutos, Roberto Carlos diminuiu para o Real Madrid, mas foi só. Naquele dia, o clube argentina tornaria-se bicampeão mundial.

Aquele time do Real Madrid tinha Casillas, Hierro, Roberto Carlos, Makelele, Figo e Raúl, além de Flávio Conceição e Sávio no banco, mas quem brilhou foram o craque Riquelme e o matador Palermo. Desde então, o Real Madrid disputou 11 finais internacionais, incluindo quatro finais de Liga dos Campeões e quatro de Mundiais e não perdeu nenhuma.

As 11 finais vencidas pelo Real Madrid desde 2000:

15/05/2002 – Real Madrid 2 x 1 Bayer Leverkusen (Liga dos Campeões)
30/08/2002 – Real Madrid 3 x 1 Feyenoord (Supercopa europeia)
03/12/2002 – Real Madrid 2 x 0 Olimpia (Mundial de Clubes – Taça Intercontinental)
24/05/2014 – Real Madrid 4 x 1 Atlético de Madri (Liga dos Campeões)
12/08/2014 – Real Madrid 2 x 0 Sevilla (Supercopa europeia)
20/12/2014 – Real Madrid 2 x 0 San Lorenzo (Mundial de Clubes da Fifa)
28/05/2016 – Real Madrid (5) 1 x 1 (3) Atlético de Madri (Liga dos Campeões)
09/08/2016 – Real Madrid 3 x 2 Sevilla (Supercopa europeia)
18/12/2016 – Real Madrid 4 x 2 Kashima Antlers (Mundial de Clubes da Fifa)
03/06/2017 – Real Madrid 4 x 1 Juventus (Liga dos Campeões)
08/08/2017 – Real Madrid 2 x 1 Manchester United (Supercopa europeia)
Boca Júniors
Jogadores do Boca Juniors, comemorando a conquista do Campeonato Mundial Interclubes, contra o Real Madrid, no Japão (Alejandro Pagni/Dedoc)
PLACAR

quarta-feira, 26 de julho de 2017

ESPORTES

Mundiais: EUA batem recorde do mundo dos 4x100 metros estilos mistos

 

 

http://cdn.record.pt/images/2017-07/img_770x433$2017_07_26_12_12_21_1294551.jpg
Foto: EPA

Os Estados Unidos bateram esta quarta-feira o recorde do mundo da estafeta 4x100 metros estilos mistos, ao nadarem em 3.40,28 minutos durante as séries de apuramento para a final da prova dos Campeonatos do Mundo, que decorrem em Budapeste.

Com um quarteto composto por Ryan Murphy, Kevin Cordes, Kelsin Worrell e Mallory Comerford, os norte-americanos melhoraram o anterior máximo, estabelecido pela Grã-Bretanha durante os mundiais de 2015 em Kazan, Rússia, em mais de um segundo (3.41,71).

Esta é apenas a segunda vez que as estafetas 4x100 metros estilos mistos e 4x100 metros livres mistos fazem parte do programa dos Campeonatos do Mundo.
 Fonte:Lusa