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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Às vésperas dos Jogos, Coreia do Norte faz parada militar

MUNDO

Conversas avançam tanto no campo esportivo como político



Às vésperas da abertura dos Jogos Olímpicos de Pyeongchang, a Coreia do Norte realizou nesta quinta-feira (8) uma parada militar para celebrar os 70 anos da criação do Exército Popular da Coreia.
Segundo a agência de notícias sul-coreana Yonhap, as autoridades não permitiram, como de costume, que a imprensa internacional cobrisse o evento. No entanto, eles afirmam que cerca de 50 mil pessoas participaram do desfile, incluindo 13 mil soldados.
Coreia do Norte faz desfile antes do Jogos de Inverno
Coreia do Norte faz desfile antes do Jogos de Inverno
Também ainda não se sabe se a parada incluiu o tradicional desfile dos mísseis e armamentos que podem carregar ogivas nucleares Apesar do tom bélico, o governo de Seul confirmou que haverá um encontro entre a delegação norte-coreana que participará das Olimpíadas, incluindo os representantes políticos do regime de Kim Jong-un, e o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, no próximo sábado (10).
Esse será o encontro de mais alto nível entre as duas nações desde 2007. "O presidente Moon será o anfitrião de um encontro e de um almoço com a delegação da Coreia do Norte", informou o porta-voz da Presidência, Kim Eui-kyeom. Ele não forneceu detalhes da reunião, como horário ou a localidade escolhida para a realização das conversas. 

FONTE: AGÊNCIA ANSA

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

MUNDO

Líder norte-coreano prepara seu exército para o ataque, 'se necessário'


Ele teria sido informado de que os EUA fariam um teste com mísseis em Guam

Líder norte-coreano prepara seu exército para o ataque, 'se necessário'©  Mandatory credit Kyodo/via REUTERS 

Olíder norte-coreano, Kim Jong-un, ordenou que seu exército ficasse a postos a partir da madrugada desta terça (hora local).
Segundo informações da agência estatal da Coreia do Norte, Kim teria recebido a informação de seus militares de que os Estados Unidos fariam um teste de mísseis no território de Guam, que pertence ao país norte-americano e foi ameaçado por Kim na última semana.

NOTÍCIAS AO MINUTO

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

MUNDO



Coreia do Norte confirma plano para atacar Guam com mísseis





O presidente dos EUA, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un (Foto: Carlo Allegri/Reuters; KCNA/via Reuters)


 A Coreia do Norte confirmou nesta quinta-feira (10) que planeja disparar quatro mísseis contra a ilha americana de Guam, no Pacífico, alegando que apenas a força faz sentido para o presidente americano, Donald Trump.

"Um diálogo sensato é impossível com um sujeito assim, desprovido de razão, e com ele só funciona a força absoluta", indicou a agência estatal KCNA, citando o general norte-coreano Kim Rak-gyom.
A ameaça ocorre após os Estados Unidos advertirem os norte-coreanos, na quarta (9), de que o país está arriscando a sua "destruição" se continuar com o programa armamentista. Trump destacou o poder nuclear americano diante da crescente inquietação internacional, um dia depois de prometer "fogo e fúria" a Pyongyang "como o mundo nunca viu".
"Espero que nunca tenhamos que usar esse poder", acrescentou Trump, após a sua advertência sem precedentes ao governo de Kim Jong-un, que ameaça atacar o território americano com mísseis nucleares.Longe de apaziguar a situação, o secretário americano de Defesa, Jim Mattis, pediu que a Coreia do norte "detenha" o desenvolvimento de armas nucleares e pare de fomentar ações que levem "ao fim de seu regime e à destruição de seu povo".
Em sintonia com os tuítes de Trump, o chefe do Pentágono minimizou o poderio militar de Pyongyang, afirmando que "perderia qualquer corrida armamentista ou conflito que começasse" com os EUA.
A repercussão dos tuítes de Trump e de sua incendiária declaração de terça-feira (8) de seu clube de golfe em Nova Jersey, onde está de férias, afetaram a queda do dólar, as principais bolsas mundiais e despertaram inquietações.
Nesta quinta, o Japão afirmou que "jamais poderá tolerar as provocações" de Pyongyang. "Apelamos firmemente à Coreia do Norte para que leve a sério as reiteradas advertências da comunidade internacional, acate as resoluções da ONU e se abstenha de realizar novas provocações", disse o porta-voz do governo japonês Yoshihide Suga.
O funcionário japonês destacou que "é muito importante manter o poder de dissuasão americano diante da gravidade da situação de segurança na região".
Na véspera, a China exortou que se evitem "as palavras e os atos suscetíveis" de agravar a situação, enquanto Berlim pediu "moderação" às partes. A França, no entanto, elogiou a "determinação" de Trump ante Pyongyang.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, se mostrou "preocupado", e pediu por meio de seu porta-voz que reduzam as tensões e apelem para a diplomacia.
A pedido de Washington, a Organização das Nações Unidas endureceu há alguns dias as sanções contra Pyongyang por seu programa nuclear, que poderia custar ao governo norte-coreano um bilhão de dólares anuais.
 (Foto: Editoria de Arte/G1)(Foto: Editoria de Arte/G1) (Foto: Editoria de Arte/G1)

"Não há para onde correr"

Os Estados Unidos descartam uma "ameaça iminente" para Guam, um estratégico enclave militar, onde conta com 6.000 soldados, e outros objetivos, confiando que a pressão diplomática irá prevalecer.
"Acho que os americanos devem dormir bem, sem nenhuma preocupação sobre esta particular retórica dos últimos dias", disse o chefe da Diplomacia americana, Rex Tillerson, após justificar a "mensagem forte" do presidente Trump "em uma linguagem que Kim Jong-un pode compreender".
Sobre o fato de os comentário de Trump surpreenderem o seu círculo mais próximo, a porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, disse que o Conselho de Segurança Nacional e outros funcionários sabiam que "o presidente iria responder [...] com uma mensagem forte em termos inequívocos".
A remota e paradisíaca ilha de Guam, de apenas 550 km2 e onde vivem 162.000 pessoas, em sua maioria dedicados ao turismo, permanecia calma nesta quarta-feira diante da ameaça norte-coreana. O governador, Eddie Calvo, minimizou os atos de Pyongyang, mas assinalou que o território está "preparado para qualquer eventualidade".
Vista aérea de Guam (Foto: Marinha dos EUA via Reuters)Vista aérea de Guam (Foto: Marinha dos EUA via Reuters)Vista aérea de Guam (Foto: Marinha dos EUA via Reuters)
"Não é que haja algo que possamos fazer realmente, esta é uma ilha pequena, não há para onde correr", disse o morador James Cruz, da capital Hagåtña.

Rápido avanço

A retórica de Trump tem apresentado uma escalada em relação a Pyongyang, após dois testes bem-sucedidos de mísseis balísticos intercontinentais (ICBM) por parte do governo de Kim Jong-un.
O primeiro teste, descrito pelo líder norte-coreano como um presente aos "bastardos americanos", mostrou que o dispositivo poderia alcançar o Alasca. O segundo sugeriu que poderia chegar até Nova York.
Na terça-feira, o jornal "The Washington Post" relatou que a Coreia do Norte teria a capacidade de colocar pequenas ogivas nucleares nestes mísseis, segundo um relatório da Agência de Inteligência de Defesa (DIA, em inglês).
O jornal americano também assinalou que outra avaliação da Inteligência considerou que a Coreia do Norte tem agora até 60 armas nucleares, mais do que se pensava.
Alguns especialistas asseguram que Pyongyang ainda deve superar obstáculos técnicos, em especial para conseguir fazer uma miniatura de uma ogiva nuclear para introduzi-la com sucesso em um míssil.
Mas apesar das discrepâncias, todas estão de acordo que a Coreia do Norte avança rapidamente em sua corrida de armas nucleares desde a chegada de Kim Jong-un ao poder, em dezembro de 2011.


AFP

terça-feira, 8 de agosto de 2017

MUNDO

Coreia do Norte já é capaz de 

acoplar ogiva nuclear em míssil

Kim Jong Un, líder da Coreia do Norte, durante o lançamento de míssil
© KCNA Kim Jong Un, líder da Coreia do Norte, durante o lançamento de míssil


São Paulo – A Coreia do Norte conseguiu, com sucesso, miniaturizar uma ogiva nuclear para acoplá-la em mísseis. A informação foi divulgada há pouco pelo jornal americano The Washington Post, que ouviu oficiais de inteligência dos Estados Unidos envolvidos em uma investigação confidencial sobre as capacidades do regime de Kim Jong-un.
Essa conquista é vista como grave e relevante pela comunidade internacional, uma vez que mostra que o país está próximo do seu objetivo de se tornar uma potência nuclear. Além disso, até agora, especialistas olhavam para essa possibilidade com ceticismo, pois acreditavam que os norte-coreanos estivessem longe de conseguir produzir uma ogiva adequada para um míssil de longa distância.
O jornal lembra, no entanto, que ainda não existem informações oficiais e críveis sobre testes bem-sucedidos desses artefatos, apesar de a Coreia do Norte ter alegado que sim no passado.
Um dos regimes mais reclusos do planeta, o número exato de armas nucleares que a Coreia do Norte tem em mãos é um mistério. Segundo estimativas da Campanha Internacional para Abolir Armas Nucleares (ICAN), o país teria menos de dez armas. Já segundo a Federação de Cientistas Americanos, esse número estaria entre 30 e 60.

Testes nucleares

Há meses, a Coreia do Norte vem realizando testes de mísseis balísticos com o objetivo de avaliar as capacidades de seus armamentos. No último dia 4 de julho, o país realizou, com sucesso, o lançamento de um míssil balístico intercontinental, o primeiro de sua história, e o fez novamente em 28 de julho.
Os atos, no entanto, efervesceram o debate na comunidade internacional sobre como lidar com as ameaças do regime norte-coreano. Como resposta, no final do mês passado, o Conselho de Segurança da ONU anunciou uma série de sanções econômicas, que reduzem em até 1 bilhão de dólares os investimentos anuais no país, e que foi apoiado por China e Rússia, aliados históricos da Coreia do Norte.

EXAME.COM

sexta-feira, 28 de julho de 2017

MUNDO


EUA detectam 


lançamento 


de míssil balístico pela 


Coreia do Norte

Premiê japonês, Shinzo Abe, fala sobre novo lançamento de míssil norte-coreano nesta sexta-feira (28)  (Foto: Kyodo/ Reuters)
Premiê japonês, Shinzo Abe, fala sobre novo lançamento de míssil norte-coreano nesta sexta-feira (28) (Foto: Kyodo/ Reuters)


O Pentágono afirmou ter detectado nesta sexta-feira (28) o lançamento de míssil balístico pela Coreia do Norte. O Japão diz que ele teria caído nas águas de uma zona econômica exclusiva do país (ZEE). Não há relatos imediatos de danos, segundo a Reuters. De acordo com a CNN, a Coreia do Sul também confirmou o lançamento. 
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, afirmou que o míssil possivelmente atingiu uma zona econômica exclusiva do Japão (ZEE). 
A ZEE é uma faixa costeira com um raio de 200 milhas náuticas (370 km), além das águas territoriais de um país. Um espaço marinho no qual o país costeiro tem prerrogativas na utilização dos recursos naturais, tanto vivos como não-vivos, e responsabilidade na gestão ambiental. 
Abe ainda declarou que uma reunião do Conselho de Segurança Nacional seria convocada e que o Japão tomaria as medidas necessárias para garantir a segurança de seus cidadãos. 
Abe também salientou como esse lançamento mostra claramente que "a ameaça contra a nação japonesa é concreta e real", e pediu que Estados Unidos, Rússia, China e Coreia do Sul aumentem as pressões contra a Coreia do Norte para limitar testes missilíssimos futuros. 

Fonte: G1