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terça-feira, 27 de março de 2018

Avião com marca do Pará viaja a Belém pela primeira vez

BRASIL


Receptivo com membros do trade turístico e imprensa foi realizado no Aeroporto Internacional de Belém
A aeronave Airbus A320 da Azul com fuselagem adesivada com a logomarca “Pará, a obra-prima da Amazônia” chegou a Belém pela primeira vez na última terça-feira (27). A iniciativa é uma parceria entre a Secretaria de Turismo do estado e da companhia, com o objetivo de promover o turismo do Pará.
“Esta é uma ação importante, que na verdade é parte de um processo, no qual estamos cumprindo etapas, desde a estratégia do Governo do Estado em desonerar o ICMS do combustível de aviação para atração de voos internacionais até a promoção e divulgação do turismo. Hoje temos uma aeronave sobrevoando os céus do Brasil e também do exterior com a marca do Pará”, afirmou Adenauer Góes, secretário de Turismo do Estado.
A aeronave já realizou viagens por toda a malha aérea da Azul, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Goiás, Mato Grosso, Distrito Federal, entre outros. Além disso, também operou rotas internacionais, como Argentina, Uruguai e Guiana Francesa.

FONTE: MERCADO E EVENTOS

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Polícia Federal prende o deputado João Rodrigues no Aeroporto de Guarulhos em SP

POLÍTICA
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João Rodrigues. Foto: Gustavo Lima/Câmara dos Deputados

A Polícia Federal prendeu na manhã de hoje (8) o deputado federal João Rodrigues (PSD-SC), condenado pela segunda instância da Justiça Federal a cinco anos e três meses por dispensa irregular de licitação, quando ocupou o cargo de prefeito de Pinhalzinho (SC). A prisão ocorreu no Aeroporto internacional de Guarulhos. 
Investigação da Polícia Federal identificou que o deputado que estava nos Estados Unidos, fez uma alteração na sua passagem de avião, mudando o destino final de Brasil para Paraguai. Como na segunda-feira (12) a execução da pena estaria prescrita, o ministro do Supremo Tribunal Federal  Alexandre de Moraes, autorizou a inclusão do nome do deputado na lista da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol).
Agência Brasil tentou contato com a defesa do deputado, mas não obteve resposta.
O gabinete do deputado na Câmara está fechado. O parlamentar se manifestou pelas redes sociais, onde postou vídeo para justificar o motivo de chegar ao Brasil pelo Paraguai. Ele questionou a motivação que o levou à prisão, mas declarou que vai “cumprir o que lei determina”.
Em nota divulgada pelo seu gabinete, o deputado afirma que considera a condenação “extremamente injusta” e que sua defesa vai tentar reverter o caso pelo argumento da prescrição do processo.
Rodrigues deve começar a cumprir a pena em Brasília na sexta-feira (9). A Secretaria da Mesa Diretora da Câmara ainda não foi notificada sobre a prisão do deputado. A direção da Casa tem pendentes os casos de outros dois deputados que foram presos, Celso Jacob (MDB-RJ) e Paulo Maluf (PP-SP).
Segundo a Secretaria-Geral, os gabinetes dos deputados que cumprem pena permanecem fechados, sem funcionários e destinação de verba e benefícios. Mas, a presidência da Câmara ainda não convocou os suplentes, nem decidiu sobre a cassação dos parlamentares presos.
Veja abaixo a íntegra da nota divulgada pelo gabinete do deputado João Rodrigues:
"Deputado federal João Rodrigues (PSD) embarcou em Orlando (EUA) na manhã desta quarta-feira (7) com destino a Assunção (Paraguai), de onde faria o trajeto até Chapecó de carro para que na sexta-feira (9) onde se apresentaria à Polícia Federal, como tinha antecipado aos meios de comunicação. Chegando ao Paraguai, no aeroporto, foi abordado por policiais federais, automaticamente feito o comunicado, se entregou. Está indo na manhã desta quinta (8) a São Paulo e depois Brasília, aonde acompanhado de seu advogado, vai cumprir o que determina a Lei.
Voltou a dizer que acredita na Justiça e que seus advogados vão reverter essa situação. Primeira na discussão da prescrição do processo e segundo, com todos os argumentos possíveis, em mais um recurso, para reverter processo que determina a prisão não é transitado e julgado. O deputado afirma que se sente magoado em razão de uma condenação extremamente injusta, mas ao mesmo tempo está aliviado. “Há 20 anos sofro com esse processo. Esperava que o desfecho fosse outro, mas infelizmente por razões que não entendo, vou cumprir a pena, aguardando uma modificação nesta determinação judicial”.
Matéria alterada às 12h11para acréscimo de informações.

FONTE: AGÊNCIA BRASÍLIA 

sábado, 3 de fevereiro de 2018

Aeroporto de Guarulhos é considerado o melhor do país em sua categoria

BRASIL

São Paulo - O Aeroporto Internacional de São Paulo foi apontado como o melhor aeroporto do Brasil na categoria acima de 15 milhões de passageiros por ano, de acordo com Relatório de Desempenho Operacional dos Aeropo
Concessionária tem investido na melhoria das operações para ampliar movimento Rovena Rosa/Agência Brasil















O Aeroporto Internacional de São Paulo, localizado na cidade de Guarulhos e administrado pela GRU Airport, foi apontado como o melhor aeroporto do Brasil na categoria acima de 15 milhões de passageiros por ano, de acordo com Relatório de Desempenho Operacional dos Aeroportos, realizado pela Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC) referente ao quarto trimestre de 2017.
Em uma escala de 1 a 5, o aeroporto ficou com a nota de 4,43, com base em 37 indicadores que medem qual o nível de satisfação dos passageiros. Os itens apontam desde a qualidade nas informações dos painéis e a oferta de estrutura comercial para os usuários, até quesitos como tempo de fila para check-in e cordialidade dos funcionários.
De acordo com a concessionária GRU Airport, nos últimos cinco anos foram realizadas melhorias para aumentar o conforto e a agilidade no embarque e desembarque dos usuários, como a construção de um terceiro terminal de passageiros; a modernização do Terminal 2, que acrescentou 23 mil metros quadrados (m²) de área operacional (check-in, raio-X, controle de passaporte e restituição de bagagem); e ampliação da quantidade de lojas e restaurantes, passando de 100 opções em 2013 para cerca de 270 em 2017.
O diretor de operações da GRU Airport, Miguel Dau, destacou a construção do Centro de Controle de Operações (CCO) como uma ferramenta importante para que o aeroporto – que recebe 40 milhões de passageiros por ano e 250 mil por dia – alcançasse a posição de destaque no ranking. “Isso aqui é quase uma cidade, dentro de um espaço de 14 quilômetros. Eu tenho que ter um centro de controle que consolida todas as informações a respeito do que acontece dentro desse aeroporto e que dali sejam emanadas informações para manutenção da operação, que vai desde as aeronaves até acidente de passageiro, atropelamento na via, trânsito na Rodovia Hélio Smidt, trânsito na [rodovia Presidente] Dutra [vias de acesso ao aeroporto] que vai afetar aqui o aeroporto, tudo isso é tratado lá dentro”.
Há também um centro de operações de emergência, que é acionado quando o CCO identifica um episódio de crise. “Quando você vive uma crise, como a gente já viveu aqui, ela é transferida para esta sala e existe um plano de emergência a ser executado. Há uma equipe previamente definida [para esses casos]. O centro de operações de emergência aciona esse plano em função da emergência que surja: pode ser ameaça de bomba, ameaça de sequestro, uma doença grave a bordo de uma aeronave – como a gente já viveu de ebola”, disse.
Essa equipe específica, quando acionada, trata do evento isoladamente, deixando que o CCO continue cuidando da operação normal do aeroporto. “Essa é a finalidade dessa estrutura e aí você tem por trás disso toda uma tecnologia de câmeras, de automatismo, que facilitam a tomada de decisão e a operação. Essa tecnologia veio facilitar a vida do aeroporto”, explicou o diretor. O aeroporto conta com cerca de duas mil câmeras que monitoram a operação das aeronaves e a segurança dos diversos espaços.
De acordo com a empresa concessionária, a meta é realizar novas obras para atingir, até o final da concessão em 2032, a capacidade para receber mais de 60 milhões de passageiros por ano e melhorar na avaliação feita por usuários e passageiros. Entre as obras previstas estão um novo pátio de aeronaves, com planejamento para 2019, e o novo píer – onde ficam os portões de embarque – no Terminal 3, para 2021.
Gestão compartilhada
A melhoria nas operações no aeroporto de Guarulhos é fruto da gestão compartilhada, chamada de A-CDM (Airport Colaborative Decision Making), em que as decisões mais importantes são tomadas em conjunto, com a participação da concessionária e de empresas aéreas e de varejo (restaurantes e lojas) localizadas dentro dos saguões.
“Administramos o aeroporto dentro de uma filosofia colaborativa", afirmou Dau, explicando que as duas principais companhias aéreas, que correspondem a 70% do movimento do aeroporto, já se engajaram na parceria. "Se debatem todos os índices estatísticos operacionais dela [empresa] e do aeroporto de maneira que não se apontem dedos, mas se procure encontrar soluções para os problemas" de ambas, completou.
Sistema de informações
A reportagem da Agência Brasil conversou com usuários e pessoas que trabalham nas lojas e restaurantes do aeroporto. O brasileiro Douglas William, 29 anos, mora atualmente na Nova Zelândia e utiliza normalmente o aeroporto de Guarulhos e o de Porto Alegre quando vem ao país visitar a família. Para ele, faltam funcionários para dar informações no saguão da GRU Airport, para facilitar a vida do usuário, já que o local é muito grande.
“[É] meio desorganizado, pouca informação, porque eu comparo com o lugar de onde venho. Os aeroportos de lá [Nova Zelândia] têm bastante informação, guichê de informações, muitas pessoas para auxiliar se você está perdido. E lá é mais ou menos a metade do tamanho desse aeroporto. Esse aeroporto é muito grande é meio complicado se achar”, disse o passageiro, que acha mais fácil se localizar no aeroporto da capital gaúcha. “Porto Alegre também é menor que esse e é muito mais fácil de encontrar, tem até muitos guichês de informações, você pode perguntar para as pessoas que eles te informam certinho para onde você vai. Aqui tem bastante placa, mas, mesmo assim, eu achei bem confuso”.
Um vendedor de uma das lojas, Gabriel, de 24 anos (que não quis dar seu sobrenome), trabalha há seis anos no aeroporto. Ele elogiou a expansão, a estrutura do local e a variedade de restaurantes. “Desde que comecei a trabalhar aqui, o aeroporto sempre esteve em crescimento. Quando eu vim trabalhar para cá, só existia [até] o Terminal 2. O Terminal 3 foi aberto nesse período, então teve muito crescimento tanto de estrutura quanto de pessoas, de comunicação e teve uma grande melhoria”.
No entanto, ele acredita que a parte de informações ainda precisa melhorar. “O que ainda falta? Eu acredito que seja a parte da administradora mesmo, que é de informações, não de comunicação, de placas, mas de pessoas. A gente sente bastante carência nisso, principalmente quando nós, que trabalhamos aqui no aeroporto, somos abordados diretamente por pessoas perguntando 'onde fica o embarque?' ou 'onde eu despacho?'”, disse.
Para o diretor de operações, Miguel Dau, a tendência é que o sistema de informações ao passageiro seja cada vez mais automatizado, sem uma equipe de pessoas, “que o sistema [de informação] permita que a pessoa leia as informações que estão disponíveis nas paredes, nas áreas, quaisquer que sejam, e dali consigam se identificar e seguir, como qualquer aeroporto do mundo”, disse.
Dau admitiu que o o sistema de informação ao passageiro, chamado de way finding,  é um processo muito dinâmico, que envolve por exemplo a informação de placa sinalizando para onde ele deve ir e os painéis de TV apresentando as informações de voo. “O aeroporto é como se fosse uma cidade e ela está fazendo reformas: são lojas que aparecem, são ampliações que você é obrigado a fazer e isso começa a modificar o layout e, por consequência, você é obrigado a repaginar a sinalização daquela região. É um processo contínuo em que estamos perseguindo o ótimo. Sabemos que não atingimos esse 'ótimo', consideramos que estamos no nível bom”, acrescentou.

FONTE: AGÊNCIA BRASIL

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Chuva impede avião de pousar em Palmas e voo é redirecionado para Brasília

DF
Voo é da companhia Gol, saiu de São Paulo e deveria ter chegado em Palmas às 16h15, mas não foi possível fazer o pouso. Temporal teria dificultado o pouso.
m avião da Gol que ia de São Paulo para Palmas não conseguiu pousar por causa de um temporal na tarde desta quinta-feira (1) e precisou ser redirecionado. A aeronave tentou descer em Palmas, mas o piloto precisou arremeter. O voo em questão é o GLO1664, que decolou às 14h53 de Congonhas, na capital paulista e estava programado para pousar às 16h15 no horário local de Palmas.
A aeronave foi redirecionada para o aeroporto de Brasília e pousou por volta de 17h15. A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que administra o aeroporto em Palmas, afirma que o terminal não precisou ser fechado em função do temporal e que opera normalmente.
O avião que fazia a rota entre São Paulo e Palmas seria usado mais tarde em outro voo, de Palmas para Brasília. A Gol informou que o procedimento foi em função das condições meteorológicas e que os passageiros serão reacomodados em outros voos de Brasília para a capital do Tocantins.
Já os passageiros que aguardavam em Palmas tiveram o voo cancelado, eles serão acomodados nos próximos voos conforme a disponibilidade.
O procedimento de arremeter um avião é padrão na aviação para casos como este. Sempre que um piloto avalia que não há condições de segurança para realizar o pouso, ele cancela a manobra e retoma a força das turbinas para continuar voando.


Avião precisou ir até Brasília depois de não conseguir pousar em Palmas (Foto: Reprodução/FlightRadar)Avião precisou ir até Brasília depois de não conseguir pousar em Palmas (Foto: Reprodução/FlightRadar)Avião precisou ir até Brasília depois de não conseguir pousar em Palmas (Foto: Reprodução/FlightRadar)

FONTE: G1 DF

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

TURISMO


Onze voos sem escala ligam Recife ao mundo
Novo trajeto, agora entre a capital pernambucana e Bogotá, será oficializado hoje pelo governador


Foto: Pixabay
Foto: Pixabay


Recife agora terá 11 voos internacionais sem escalas a partir do voo direto entre a capital pernambucana e Bogotá, na Colômbia, cujo lançamento será formalizado hoje, em cerimônia no Palácio do Campo das Princesas, às 16h A nova rota vem sendo articulada há mais de dois anos e deverá começar a operar até dezembro, pela companhia Avianca. O destino foi escolhido por ser a 4ª cidade mais populosa da América do Sul, com 8,5 milhões de habitantes em sua região metropolitana, superada apenas por São Paulo, Rio de Janeiro e Buenos Aires. A data do voo inaugural ainda não foi divulgada, nem a frequência de viagens. Hoje, os voos do Recife para Bogotá têm escalas em São Paulo ou Cidade do Panamá e levam, em média, 10 horas. Com a ligação direta, o tempo será reduzido para cerca de seis horas de viagem.
“Quando falamos de um novo voo, não falamos simplesmente de uma ampliação na nossa malha aérea, falamos de turismo, oportunidades e empregos para os pernambucanos”, afirma o secretário de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, Felipe Carreras. Segundo ele, a capital pernambucana já conta com voos diretos para Lisboa (TAP), Montevidéu (GOL), Buenos Aires (LATAM e GOL), Cabo Verde (TACV), Frankfurt (Condor), Cidade do Panamá (Copa Airlines), Miami (Latam), Milão (Meridiana), Orlando (Azul) e Munique (Condor).
Este último, para Munique, também terá seu voo inaugural neste semestre, no dia 7 de novembro. O voo será operado pela Condor com frequência semanal, saindo de Munique sempre às segundas e do Recife, na terça-feira. A aeronave escolhida foi a 767/300, que é dividida nas classes executiva, confort e econômica. Com esta nova operação, o voo direto do Recife para Frankfurt, hoje operado na terça-feira, passa a ser operado na quarta-feira.

Ousadia
Para o governador Paulo Câmara, as novas rotas reforçam a posição privilegiada do estado no Brasil e no Nordeste. “Enquanto o país e estados vizinhos têm quedas na movimentação de passageiros, nós tivemos expansão. Crescemos 2% entre 2015 e 2016, enquanto o Brasil caiu 7%. A Bahia caiu -18% e o Ceará, -10%. Entre os meses de janeiro a maio de 2015 e 2017, houve um crescimento de 5,4%. Isso é fruto de muito trabalho, planejamento e ousadia”, afirma Câmara.
Os dados da Infraero também apontam que entre as capitais do Nordeste, Recife é quem mais cresceu no número de passageiros nacionais e internacionais no primeiro semestre deste ano. O órgão estima que 2,4 milhões de pessoas desembarcaram pelo Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre entre janeiro e maio. O quantitativo é 4,2% maior se comparado ao mesmo período do ano passado, desbancando novamente Fortaleza e Salvador.

Global
“Esse voo é mais uma conexão que fortalece o Recife como ponto importante no cenário global. Hoje, o Recife conta com 11 conexões diretas com diferentes cidades do mundo, o melhor resultado de voos da história.  E isso é estratégico para o desenvolvimento da economia do Recife, com o fortalecimento do turismo e do intercâmbio com um centro importante da América Latina como Bogotá”, comemorou o prefeito do Recife, Geraldo Julio.

Fonte: Diário de Pernambuco

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

MUNDO



Aeroporto do Japão testa cadeira de rodas robô que acha o caminho sozinha

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Não se surpreenda se você vir cadeiras de rodas automatizadas circulando pelo aeroporto sem precisar da ajuda de um humano, desviando sozinha de obstáculos ou até retornando ao ponto de partida sem que ninguém a empurre. A novidade tomará os corredores do Aeroporto Internacional de Tóquio neste ano um teste, segundo anunciou nesta terça-feira (8) a Panasonic, uma das fabricantes do equipamento.

Feita em parceria com a empresa Whill Next, a cadeira de rodas elétrica é um robô de mobilidade para transportar pessoas com mobilidade reduzida. Além de ampliar o conforto desses passageiros, as empresas querem reduzir o número de funcionários destinados a cuidar deles.

Ela vai até você

O passageiro já percebe a autonomia do equipamento antes mesmo de se sentar. Isso porque basta usar um aplicativo para chamar uma cadeira de rodas para que ela vá até ele.

A cadeira de rodas robô é equipada com sensores que, ao detectar obstáculos próximos, para imediatamente a fim de evitar uma colisão.

Ela também é capaz de se identificar a própria localização em um aeroporto para selecionar as melhores rotas. Funciona assim: o passageiro inclui um destino em um aplicativo, e a cadeira de rodas traça o melhor caminho para chegar até lá. O destino pode ser lojas e restaurantes, banheiros próximos ou portões de embarque.

A tecnologia de mobilidade autônoma da cadeira de rodas permite que, caso haja um grupo de mais pessoas com mobilidade reduzida, elas circulem pelo aeroporto em fila. Esse sistema é o mesmo que faz as cadeiras voltarem ao ponto de origem após serem usadas.

 

G1

sábado, 5 de agosto de 2017

BRASIL

Advogado é preso em flagrante por racismo no aeroporto


    Após oferecer banana a funcionária, ele foi capturado no avião

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    O passageiro suspeito de crime de racismo foi retirado do voo, que seguiu de Confis (MG) para Corumbá (MS)

    Um advogado foi preso na sexta-feira (4) em flagrante, no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, sob acusação de praticar um ato racista contra uma funcionária de uma companhia aérea.
    Após uma discussão no check-in da empresa, o advogado retirou uma banana de sua mochila e entregou à atendente negra. A vítima fez uma denúncia à Polícia Federal e o passageiro foi preso em flagrante já dentro do avião que ia para Corumbá, no Mato Grosso do Sul.
    Testemunhas que presenciaram o ato de racismo prestaram depoimento à PF. O advogado foi levado para a Superintendência da PF em Belo Horizonte e depois encaminhado para a Polícia Civil de Vespasiano (MG).

     FONTE: G1 MG, Belo Horizonte



    sexta-feira, 28 de julho de 2017

    DF

    Procon-DF fiscaliza cobrança indevida de bagagem despachada 

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    Equipes do Procon-DF fiscalizam cobrança de tarifas abusivas pelas companhias aéreas no Aeroporto Internacional de Brasília. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília
    Companhias aéreas estão sendo fiscalizadas, ao longo desta sexta-feira (28), por agentes do Instituto de Defesa do Consumidor do Distrito Federal (Procon-DF), no Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitschek. A operação avalia se houve redução do preço das passagens por ocasião da cobrança de bagagem despachada nos voos.
    A ação é feita em todo o País pelas regionais do Procon em cada unidade da Federação. Em Brasília, a iniciativa ocorre em parceria com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e com a Comissão de Direitos do Consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional DF (OAB-DF).
    O Procon-DF encontrou indícios de que, além de não ter havido redução das tarifas, os usuários ainda têm que pagar em separado pela bagagem despachada. Por isso, os fiscais vão percorrer os guichês de todas as companhias. “Viemos aqui para fiscalizar se o direito à informação está sendo, de fato, cumprido pelas companhias aéreas”, explica a diretora-geral do órgão, Ivoneide Oliveira.
    "Quando o consumidor entra na internet, compra a passagem sem saber o valor real do despacho da bagagem. Isso tem que ser claro, é um direito de todos"Ivoneide Oliveira, diretora-geral do Procon
    Denúncias recebidas indicam que os passageiros não estão sendo informados do valor real da cobrança das bagagens despachadas. “Os consumidores não sabem exatamente quanto estão pagando. Quando entram na internet, compram as passagens sem saber o valor real do despacho da bagagem. Isso tem que ser claro, é um direito de todos”, lembra a diretora.
    A falta de clareza é uma das reclamações da autônoma Elizete Ker Stoffel, de 58 anos. Ela e a sobrinha, Mariana Vale, de 20 anos, são de Belém, no Pará, e vieram a passeio para a capital federal.
    Elizete conta que, na vinda, pagou R$ 80 por uma mala de 26 quilos. “Fomos pegas de surpresa, porque no site não explicava como seria feita a cobrança. Ouvimos falar muito sobre o início da cobrança, mas os critérios não estão claros”, reclama.
    A estudante, por sua vez, se diz lesada pela forma como a tarifa tem sido aplicada. “Não houve redução no preço da passagem, e ainda tivemos que pagar muito mais do que o esperado”, protesta.
    Comprovadas as irregularidades, o Procon-DF pode aplicar sanções às empresas de aviação. Além disso, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ou o Congresso podem ser instados a rever a norma. “As companhias também serão acionadas caso não estejam atendendo às regras”, garante o presidente da Comissão de Direito do Consumidor da OAB-DF, Fernando Martins Freitas.

    AGÊNCIA BRASÍLIA

    BRASIL

    Governo está 'preparado' 

    para assumir Viracopos, 

    diz ministro


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    O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (Foto: Ricardo Lima)  


    O ministro dos Transportes, Maurício Quintella, afirmou nesta quinta-feira (27) que o governo está "preparado" para assumir o aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), caso a concessionária, Aeroportos Brasil, decida devolver a concessão. 
    O ministro afirmou que a concessionária do Galeão 

    Quintella disse, porém, que espera que a concessionária resolva os problemas financeiros para permanecer à frente do terminal.
    "Viracopos está em aberto. O governo está fazendo aquilo que o contrato determina: executou a garantia, a seguradora ainda está no prazo para fazer o pagamento e, até lá, nós estamos aguardando e torcendo para que a concessionária consiga resolver os seus problemas, e também preparados para, em qualquer eventualidade, assumir Viracopos ou qualquer outra concessão que venha a ter problema", afirmou o ministro.
    O ministro fez a declaração após uma cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, em que foi anunciada para esta sexta (28) a assinatura do contrato de concessão dos aeroportos de Florianópolis, Salvador, Fortaleza e Porto Alegre, leiloados em março.

    Dificuldades

    De acordo com o jornal "Valor Econômico", a Triunfo e a UTC, que detém participação na concessionária que opera Viracopos, avaliam devolver a concessão em razão das dificuldades financeiras e da frustração com a perspectiva de futuro do negócio.
    A Aeroportos Brasil deixou no ano passado de pagar R$ 173 milhões da outorga, um valor anual devido ao governo pelo direito de explorar o aeroporto. Por causa disso, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) executou o seguro garantia.
    Questionado por repórteres, o ministro evitou fazer prognósticos sobre a devolução ou não da concessão do aeroporto de Campinas e pontuou que os atuais administradores "não apresentaram nada neste sentido."
    A renegociação de contrato ou a devolução da concessão, citadas por Quintella, são possibilidades previstas em uma medida provisória aprovada pelo Congresso. 

    O ministro afirmou que a concessionária do Galeão aderiu ao "reperfilamento" do contrato e que a do aeroportos de Guarulhos pediu recentemente a adesão à reestruturação do vínculo. 

    FONTE: G1


    quarta-feira, 26 de julho de 2017

    DF


    Fotógrafa do DF perde R$ 

    15 mil em equipamentos 

    por suposto furto em avião



    Avião da companhia aérea Latam no pátio do Aeroporto Internacional de São Paulo - Cumbica (GRU), em Guarulhos (Foto: Celso Tavares/G1)
    Avião da companhia aérea Latam no pátio do Aeroporto Internacional de São Paulo - Cumbica (GRU), em Guarulhos (Foto: Celso Tavares/G1)

    Uma fotógrafa de Brasília perdeu centenas de imagens e equipamentos fotográficos dentro de um avião da Latam que decolou em Salvador, na Bahia, nesta segunda-feira (24). Iêda Maria Lima, de 54 anos, afirmou ao G1 que a bolsa onde guardava os aparelhos foi furtada durante o desembarque no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, com o avião no solo. A Latam diz colaborar com as investigações.
    Segundo a fotógrafa, a bolsa de 4 kg sumiu logo que os compartimentos de bagagem foram abertos, por volta das 11h30. O valor dos equipamentos – câmera, lentes, baterias, cartões de memória e disparador – foi estimado por ela em R$ 15 mil reais.
    "Só a câmera, eu olhei minha nota fiscal, custou 3.877 dólares."
    Logo que deu falta da bolsa, Iêda pediu ajuda a uma comissária de bordo. "Ela ficou assutada e as pessoas começaram a sair." Segundo a fotógrafa, a funcionária chamou o piloto, mas nada foi feito a respeito. "Eu perguntei 'o que eu faço, me dá um norte?'. E ele me respondeu 'corre, corre atrás'."
    "Foi um descaso a maneira como fui tratada. Isso não aconteceu fora do avião. Não foi esquecimento, eu sequer tinha desembarcado."

    Em nota, a companhia aérea informou que "colabora com as autoridades na investigação", mas orienta os passageiros a "manter atenção em relação aos objetos transportados". A Latam também diz que o caso terá de ser apurado pela polícia.
    "Em caso de furto a bordo, a companhia recomenda que o cliente abra um boletim de ocorrência ao órgão de segurança pública responsável pelas atividades de polícia no aeroporto, que dará prosseguimento ao tema", diz o comunicado.

    Ficou na memória

    Além da bolsa, centenas de imagens foram perdidas. A fotógrafa estava em Salvador para documentar a festa do Nego Fugido, tradição baiana que celebra anualmente a libertação dos escravos com festas, encenações e cerimônias nos domingos de julho. De todo o material, restaram apenas fotos tiradas com o celular.


    segunda-feira, 17 de julho de 2017

    ACIDENTE DA TAM

    Após 10 anos, ninguém foi punido 

    por acidente da TAM em SP


    Acidente com avião da TAM no aeroporto de Congonhas completa 10 anos
    Acidente com avião da TAM no aeroporto de Congonhas completa 10 anos Foto: Agência Brasil


    Passados dez anos, ninguém foi condenado pelo acidente com o Airbus A320 da TAM, ocorrido em 17 de julho de 2007. Nesses anos, o caso foi julgado pela primeira e segunda instâncias da Justiça Federal e todos os denunciados pelo Ministério Público Federal foram absolvidos. Nesses dez anos, a TAM se juntou à empresa aérea chilena LAN, fusão que ocorreu no dia 5 de maio de 2016, e virou Latam Airlines, ou somente Latam como está estampado em suas aeronaves.

    O acidente foi investigado por três órgãos. Um deles, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Aeronáutica, que concluiu que uma série de fatores contribuíram para o acidente. O relatório do Cenipa constatou, entre vários pontos, que os pilotos movimentaram, sem perceber, um dos manetes para a posição idle (ponto morto) e deixaram o outro em posição climb (subir). O sistema de computadores da aeronave entendeu que os pilotos queriam arremeter (subir).

    O documento também relata que não havia um aviso sonoro para advertir os pilotos sobre a falha no posicionamento dos manetes e que o treinamento dos pilotos era falho: a formação teórica dos pilotos, pelo que se apurou na época, usava apenas cursos interativos em computador. Outro problema apontado é que o co-piloto, embora tivesse grande experiência, tinha poucas horas de voo em aviões do modelo A320, e que não foi normatizada, na época, a proibição em Congonhas de pousos com o reverso (freio aerodinâmico) inoperante, o que impediria o pouso do avião nessas condições em situação de pista molhada.
    A Latam Airlines negou que houvesse falhas no treinamento dos pilotos. "O programa de treinamento da companhia já se encontrava dentro do previsto e conforme regulamentações do setor, inclusive com conteúdo e carga horária conforme padrões mundiais", informou. Segundo a Latam, tanto o treinamento quanto os procedimentos dos pilotos são feitos conforme padrões mundiais de segurança e norteados pelos manuais do fabricante e aprovados pelas autoridades do país de origem e órgãos reguladores.
    O Cenipa, no entanto, não é um órgão de punição, mas de prevenção. Ele não aponta culpados, mas as causas do acidente. O relatório sobre o acidente, portanto, dá informações e 83 recomendações para que tragédias como essa não se repitam. O relatório feito pela Aeronáutica contribuiu para outras duas investigações, feitas pela Polícia Civil e pela Polícia Federal, que levaram, no entanto, a conclusões bem diferentes sobre os culpados.
    O caso foi investigado inicialmente pela Polícia Civil, que decidiu indiciar dez pessoas pelo acidente, entre elas funcionários da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da companhia aérea TAM. Após o indiciamento policial, o processo foi levado ao promotor Mário Luiz Sarrubbo, do Ministério Público Estadual, que incluiu mais um nome e denunciou 11 pessoas pelo acidente.
     "O acidente poderia e deveria ter sido evitado. A aeronave, com o reverso inoperante, não poderia pousar naquela pista naquela circunstância", disse o promotor.O processo em âmbito estadual agradou às famílias das vítimas. "O processo, como foi feito pelo Dr. Sarrubbo, achei que foi muito bem feito. Apontou gente da Anac, Infraero e TAM. Se não me engano, ele fez uma menção contra a Airbus por não colocar como mandatório aquele dispositivo de segurança [o aviso sonoro sobre o posicionamento dos manetes]", disse Dario Scott, pai de Thais, que morreu no acidente.
    Por meio de nota, a Infraero informou que "não falhou". "Restou comprovado, pelo Cenipa, que não houve falha do administrador na liberação da pista. O acidente envolvendo o A320 da TAM foi rigorosamente investigado, conforme Relatório Final da Investigação. As conclusões dispostas no referido documento não apontam a pista como fator contribuinte ao acidente", diz o órgão. A empresa disse ainda que chegou a prestar esclarecimentos à Justiça e que, no decorrer da ação, a empresa foi excluída do processo.
    A denúncia do promotor não foi levada à Justiça estadual. O processo foi remetido ao Ministério Público Federal porque, no entendimento do promotor, o caso se tratava de crime de atentado contra a segurança do transporte aéreo, competência federal.
    "Em dado momento, na nossa investigação, detectamos que havia muitas questões envolvendo a empresa aérea, o nível de segurança, erros em cadeia que resultaram nos erros fatais cometidos na cabine e, evidentemente, uma sequência anterior envolvendo a empresa, a Anac, a Infraero. Havia também problemas na pista, da falta de grooving. Então era muito mais uma questão sistêmica do que isolada. Quando concluímos a investigação estadual, me manifestei que havia indícios de crime de atentado contra a segurança do transporte aéreo e pedi a remessa dos autos para a Justiça Federal, ou seja, para o Ministério Público Federal", disse Sarrubbo.
    Por se tratar de um acidente aéreo, o caso também foi investigado pela Polícia Federal, que finalizou sua investigação decidindo culpar apenas os dois pilotos, Kleyber Lima e Henrique Stefanini Di Sacco, pela tragédia. O inquérito da Polícia Federal se transformou em denúncia e, nesse documento, que foi aceito pela Justiça, o procurador Rodrigo de Grandis decidiu, ao contrário do indiciamento da Polícia Federal, denunciar três pessoas pelo acidente.
    "Obviamente os pilotos não conseguiram parar a aeronave e têm responsabilidade. Foram mal treinados ou o que for, não sei, mas infelizmente eles não estão aqui para se defender. Mas é muito simplista eu falar na responsabilidade deles. Isso é cômodo para a TAM, a Anac, a Airbus, a Infraero e não satisfaz os familiares", disse Dario Scott.
    Justiça Federal
    A ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Denise Abreu, o então vice-presidente de operações da TAM, Alberto Farjeman, e o diretor de Segurança de Voo da empresa na época, Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro foram denunciados pelo Ministério Público por "atentado contra a segurança de transporte aéreo", na modalidade culposa. Eles foram absolvidos pela Justiça de primeira instância e também pelo Tribunal Regional Federal.
    Os três viraram réus e foram julgados pelo juiz Márcio Assad Guardia, da 8ª Vara Federal Criminal de São Paulo que, em 2015, absolveu-os. Para o juiz, eles não agiram com dolo (intenção).
    "[Eles] não praticaram o crime de exposição de aeronave a perigo previsto no Artigo 261 e do Código Penal, seja porque as condutas a eles atribuídas não correspondem à figura típica abstratamente prevista na norma [ausência de subsunção do fato ao tipo], seja porque não se encontram no desdobramento causal - normativo ou naturalístico - do resultado", diz o juiz na sentença. "De acordo com as premissas apresentadas pelo órgão acusatório [MPF], seria possível imputar a responsabilidade penal pelo sinistro ocorrido em 17 de julho de 2007 a um contingente imensurável de indivíduos, notadamente pela quantidade e pelo grau de desvirtuamento apresentados no curso do processo". No mês passado, o TRF manteve a decisão de primeira instância e a absolvição dos réus.
    Apesar da demora e da absolvição dos réus nas instâncias iniciais, as famílias ainda acreditam em condenação. "A esperança é que esse quadro seja revertido. Para nós, familiares, essas três pessoas que são réus no processo criminal, tem responsabilidade por expor a aeronave a risco. O que a gente espera é que isso [a absolvição] se reverta e tenha uma punição. Tem que ter", ressaltou Dario Scott.
    "Essa questão, eu digo para as famílias, não terminou. Tenho convicção de que a Justiça ainda dará uma resposta ao recurso pendente de apreciação. Tenho a firme convicção de que nós teremos uma resposta positiva da Justiça com a responsabilização penal daqueles que atuaram, eu insisto, não dolosamente, mas daqueles que colaboraram para esse tipo de evento", disse Sarrubbo.
    "Continuo entendendo que, na realidade, quando o avião se chocou com o prédio da TAM, ali não foi o início da tragédia. Ali foi o fim da tragédia. O início da tragédia foi a autorização do pouso [no aeroporto de Congonhas]. Essa autorização, nas circunstâncias da pista, nas circunstâncias do avião, naquele momento chuvoso, com pista escorregadia, o avião com o reverso pinado, voo lotadíssimo, não deveria ocorrer. Algumas pessoas deveriam garantir que isso não ocorresse e terminaram não cumprindo com seus deveres", disse o advogado da família, Ronaldo Augusto Bretas Marzagão, que era Secretário de Segurança Pública de São Paulo na época do acidente.
    De acordo com o advogado, "a luta continua". "Se ainda tivermos recursos para as cortes superiores, o Superior Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal Federal, continuaremos lutando porque estamos lutando em nome da memória de 199 pessoas mortas. E também estamos lutando para que o Brasil, alertado por essa tragédia, trabalhe incessantemente para que ela não mais ocorra."
    Histórico
    Eram aproximadamente 18h48 do dia 17 de julho de 2007 quando o Airbus A 320 da TAM, que vinha do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, tentou pousar no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. A pista estava molhada e, por causa de uma reforma recente, não tinha grooving (ranhuras, que facilitam a frenagem do avião). De acordo com as investigações, por um erro no posicionamento dos manetes, que determinam a aceleração ou reduzem a potência do motor, a aeronave não parou. Um dos manetes estava na posição de ponto morto (idle), mas o outro em posição de aceleração.
    O airbus atravessou a pista, passou sobre a Avenida Washington Luís e bateu num prédio de cargas da própria companhia, provocando a morte de 199 pessoas.
    A situação da pista gerava, segundo investigação do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea, uma certa preocupação e desconforto para os pilotos que tinham que pousar em Congonhas, principalmente quando chovia, como era o caso do dia do acidente.
    Além disso, segundo o relatório do Cenipa, que investigou todas as causas do acidente e apontou uma série de recomendações para prevenir futuros acidentes, outro problema foi que o avião operava com um reverso (sistema de freio aerodinâmico do motor) desativado (pinado), o que exigiria mais pista para parar a aeronave.O advogado que defende as famílias também espera pela reforma da sentença nas instâncias superiores e na punição aos culpados pelo acidente.
    Fonte: Terra