sábado, 9 de dezembro de 2017

Educação cai 46 em ranking


Catanduva Cai 46 Posições em Ranking de Oportunidades na Educação




Catanduva caiu 46 posições no ranking de oportunidades na educação. O índice da Cidade Feitiço ficou em 5,3, o mesmo que foi visto em todo estado de São Paulo. Catanduva ficou em 147ª posição no indicador de 2017, sendo que em 2015 estava em 101ª posição.
A informação consta no mais recente ranking do Índice de Oportunidades da Educação Brasileira (IOEB) divulgado pelo Centro de Liderança Pública, uma organização não governamental. O indicador varia de 10 a 0, sendo que quanto mais próximo do maior número, melhor o desempenho do município.
O primeiro lugar no ranking foi para Sobral (CE) com índice de 6,2, seguido de Frecheirinha (CE) com nota 6. Nova Olinda (CE) ficou em terceiro com indicador 5,9. O pior desempenho foi para Caseiros (RS) que com nota 1,1 ficou em 5.110ª posição. Seguido de Ipiranga do Norte (MT) com indicador em 1,2 no 5.109º lugar.
O índice mostra a qualidade das oportunidades educacionais de cada cidade brasileira e conta com todas as redes educacionais de crianças e adolescentes em idade escolar. O estudo também inclui aqueles que estão fora da escola e que deveriam estar estudando.
O indicador engloba toda a educação básica e caminha desde o ensino infantil até o ensino médico com todas as redes que existem em cada cidade, além da quantidade de habitantes que estão na idade escolar. O IOEB é formado pela relação de um conjunto de fatores e dos respectivos pesos atribuídos a cada fator. Os fatores se dividem em dois grupos, os insumos educacionais, fatores determinantes para um bom resultado educacional e os resultados educacionais, sejam eles, de atendimento, aprendizado ou aproveitamento escolar.
Entre os itens que fazem parte da nota final está o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Tanto os anos iniciais quanto os finais são avaliados, além da taxa líquida do ensino médio. Já entre os indicadores de insumos e processos educacionais, são analisados: escolaridade dos professores, número médio de horas aula/dia, além da experiência dos diretores, taxa de atendimento na educação infantil.
Assim como o visto em 2015, o estado com melhor desempenho foi o de São Paulo (5,3), seguido de Minas Gerais (5) e Paraná (5). Os piores resultados foram os vistos em Alagoas (4,1), Sergipe (4,1) e Piauí (4,2). O levantamento é uma parceria do CLP com a Fundação Roberto Marinho, Institutos Península e Natura e Fundação Lemann.
A diretora-executiva do CLP, Luana Tavares, afirmou que fatores externos à área educacional não são levados em consideração pelo levantamento, feito pela primeira vez em 2015, com a utilização de indicadores como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). “As dificuldades e, principalmente, as soluções que influenciam a “trajetória educacional”
Cíntia Souza
Da Reportagem Local O Regional 

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